ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Produção de café na China tem aumentado nos últimos vinte anos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 24/11/2015

3 MIN DE LEITURA

0
0
A produção de café na China tem aumentado rapidamente nos últimos vinte anos. Dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) indicam que a produção em 2013/2014 alcançou 1,9 milhão de sacas e se duplica a cada cinco anos. Isso faria da China o 14o produtor de café do mundo, à frente da Costa Rica, mas atrás da Nicarágua.

Esse crescimento da produção tem sido apoiado por um importante investimento no setor, tanto do setor público como do privado. A Associação de Café de Yunnan anunciou recentemente planos para investir US$ 480 milhões em café nos próximos dez anos. Esse investimento será utilizado para melhorar a qualidade do solo, a construção de centros de pesquisa e proporcionar capacitação aos produtores de café, ampliando tanto a área de plantação como a produção.

A produção de café na região de Yunnan também tem sido promovida pela diminuição dos preços do chá, o que torna o café significativamente mais remunerativo.

Existe certo debate sobre a qualidade atual da produção da China. Em geral, considera-se que não cumprem as normas de cafés especiais, que ainda são muito altas para serem utilizadas exclusivamente para o consumo local. Os produtores recentemente tem se voltado para outras variedades, incluindo Typica e Bourbon, que podem trazer uma maior rentabilidade.

A participação do setor privado na produção de café da China também vem crescendo recentemente. A Nestlé está presente na província de Yunnan desde o final de 1980 e tem aumentado de forma significativa sua compra e investimentos nos últimos anos. Em 2013, a Nestlé assinou um memorando de entendimento com o governo local de Pu’er para investir em um centro regional de café. A Starbucks também vem buscando ampliar sua presença na região, com a abertura de um centro de apoio aos agricultores em 2012 para a adaptação de variedades alternativas com ênfase na melhora da qualidade.

Por outro lado, em outubro de 2014, a empresa Volcafé anunciou planos para se associar com uma empresa local, Simao Arabicasm Coffee Company, de origem, processo e exportação de grãos de café chineses ao mercado internacional.

Paralelamente a seus níveis de produção, as exportações de café da China têm aumentado consideravelmente nos últimos vinte anos. Em termos absolutos, de apenas 58.000 sacas em 1994/1995, a China exportou 1,2 milhão de sacas em 2013/2014, um aumento de quase vinte vezes. Cerca de 90% das exportações da China estão na forma não processada; café verde e produtos solúveis em média têm uma participação de 4% cada um nos últimos cinco anos.

Quanto ao destino, nos últimos cinco anos, a China exportou café para 97 países diferentes de todo o mundo, ainda que 71% desses envios tenham sido somente para cinco países. A Alemanha é o principal destino, representando 40% do total exportado nos últimos cinco anos, onde o café é processado e reexportado.

O setor de café na China está gerando um interesse significativo, como era de se esperar; o extraordinário crescimento exibido, tanto na produção, como no consumo, tem o potencial de alterar a paisagem cafeeira de maneira imprevisível. Com base nas estatísticas oficiais do governo e dados derivados, a produção estima-se em pouco mais de 1,9 milhão de sacas e o consumo em pouco menos de 1,9 milhão, e crescendo a taxas de dois dígitos. Deve-se, no entanto, levar em conta que estas estimativas são significativamente mais altas que outras fontes, que vão entre 1,1 a 1,5 milhão de sacas. Isso poderia explicar o aumento no consumo de café produzido no país, mas sugere que todos os dados devem ser tratados com cuidado.

A produção de café arábica na província de Yunnan cresceu substancialmente e a Associação de Café de Yunnan estabeleceu um objetivo de 4 milhões de sacas em 2020. As estatísticas de importação/exportação da China sugerem que uma proporção crescente da produção local está sendo consumida internamente. Esta tendência se ajusta à narrativa que as empresas que participam na oferta e demanda na China, como Nestlé e Starbucks, estão investindo cada vez mais na produção de café na China com o fim de abastecer o mercado local com misturas e produtos especialmente direcionados.

O impacto global do setor cafeeiro chinês na economia mundial de café ainda não está determinado. A China atualmente é uma presença neutra em termos gerais no balanço global. No entanto, a dinâmica dessas duas tendências são muito diferentes, com uma produção composta quase em sua totalidade de café arábica e o consumo atualmente favorecendo o robusta.

As informações são do FoodNewsLatam.com / Tradução por Juliana Santin 

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures