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Pesquisa mostra que aquecimento global prejudica produção na Tanzânia

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 05/05/2015

2 MIN DE LEITURA

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Pesquisadores da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, descobriram que a mudança climática teve um efeito significativo no rendimento de café arábica da Tanzânia.

A equipe de pesquisadores descobriu que a temperatura mínima durante a noite na Tanzânia aumentou em 1,4 graus Celsius de 1962 a 2010. A pesquisa revelou que os rendimentos caíram em 137 quilos de café por hectare para cada 1oC de aumento nas temperaturas mínimas diárias. Usando a atual metodologia da equipe, a produção de arábica na Tanzânia cairia para 145 quilos por hectare até 2060.

Entretanto, os pesquisadores descobriram que as atuais tendências sugerem um futuro menos otimista, prevendo que os rendimentos cairiam para menos de 100 quilos por hectare até o ano de 2060.

“Dado que a produção de café dá suporte ao sustento de mais de 2,4 milhões de pessoas na Tanzânia e até 25 milhões de famílias no mundo todo, a previsão apresentada aqui tem importantes implicações nesse sustento”, disseram os pesquisadores.

Os pesquisadores também descobriram que a Tanzânia está tendo chuvas abaixo da média com mais frequência. Entre 1962 e 1986, menos de 45% dos anos-safra tiveram chuvas abaixo da média, enquanto entre 1987 e 2010, mais de 65% dos anos-safra tiveram chuvas abaixo da média.

A equipe comparou suas descobertas com estudos conduzidos em países com situações agroclimáticas similares, incluindo Brasil, Colômbia, Costa Rica, Etiópia e Quênia e descobriu tendências similares referentes às temperaturas.

De acordo com a pesquisa, nos estados do sudoeste do Brasil, maior produtor mundial de café, as temperaturas diárias mínimas tiveram um aumento de 4,8oC durante os últimos 60 anos. Similarmente, aumentos substanciais diários no mínimo foram registrados na Colômbia e na Venezuela desde 1960. A Colômbia é consistentemente o segundo maior produtor de arábica do mundo e é um dos vários países com declínio de rendimento médio de 30% desde 1990.

Estudos focando nas terras africanas reportaram aumentos nas temperaturas mínimas durante a noite na Etiópia também. O país apresentou aumentos na temperatura mínima por década de entre 1oC na região Asela, para 1,4oC na região Negele. Essa última região está dentro da área de Yirgacheffe, onde parte do café mais fino da Etiópia se origina.

Embora haja uma tendência geral de aquecimento na Índia, as tendências foram variadas e localizadas, particularmente nas montanhas de Western Ghats, onde a maioria do café arábica é cultivado.

Os pesquisadores disseram que esperam que suas descobertas estimulem os governos a tomar medidas progressivas para proteger os produtores e suas colheitas.

A reportagem é do https://gcrmag.com./ Tradução por Juliana Santin 

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