O Peru está entre os 10 principais países produtores e exportadores de café especial, destacou o ministro da Agricultura e Irrigação (Minagri), Juan Manuel Benites.

De acordo com a Junta Nacional de Café, o Peru conta com 120.000 hectares de cafés especiais certificados. “Entrar nesse campo tem implicado grandes mudanças qualitativas, que vão desde o uso de tecnologias até novas estratégias de mercado”.

O termo foi designado pela Associação Americana de Cafés Especiais da América do Norte (SCAA), que o define como cafés que conservam uma consistência em suas características físicas (forma, tamanho, umidade, aparência e defeitos), sensoriais (olfativas, visuais e gustativas), práticas culturais (colheita, lavagem, secagem) e em seus processos finais (torra, moenda e preparo).

Nesse sentido, Benites disse que o Minagri aprovou a Estratégia de médio prazo para o desenvolvimento do setor cafeeiro 2016-18, para consolidar o país como o segundo exportador mundial de café orgânico e um dos dez principais produtores de cafés especiais.

“O café é um dos cultivos mais importantes em escala nacional ao ser uma importante fonte geradora de empregos e receitas e um grande demandante de insumos, bens e serviços”.

Ele disse que seu portfólio projeta aumentar em mais de 10% o consumo de café no mercado local, dado que seu consumo per capita anual apenas chega a 500 gramas, quantidade inferior frente a países como o Brasil, onde se consomem seis quilos.

Além disso, ele ressaltou a importância econômica, social e ambiental do café no Peru, porque envolve mais de 223.000 famílias de pequenas produtores em 338 distritos rurais e 68 províncias.

As informações são do El Peruano/ Tradução por Juliana Santin