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ONGs pedem esforço de indústria de torrefação pela sustentabilidade

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 03/07/2014

2 MIN DE LEITURA

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A organização de desenvolvimento internacional Hivos está pedindo aos principais torrefadores de café do mundo em volume para aumentar os esforços de sustentabilidade à medida que a mudança climática ameaça as capacidades de produção de longo prazo em algumas das principais regiões produtoras do mundo.

Os 10 principais torrefadores de café do mundo precisam “aumentar a demanda por café sustentável e comunicar de forma transparente sobre os volumes sustentáveis certificados e verificados comprados”, disse o diretor executivo da Hivos, grupo de Amsterda, Edwin Huizing. O grupo organizou o Coffee Barometer 2014, que inclui pesquisa e dados de quatro outras Organizações Não Governamentais (ONGs): IUCN NL, Oxfam-Novib, Solidaridad e WWF.

O relatório foi divulgado um pouco antes da “Conferência de Café Sustentável” que ocorrerá na quinta-feira, 03 de julho, em Amsterdã. A mensagem principal do relatório é que muitas regiões produtoras, incluindo Brasil, Vietnã, Honduras e Uganda, áreas que são atualmente adequadas para produção de café em larga escala, serão substancialmente reduzidas pelos efeitos da mudança climática até 2020. De acordo com os dados coletados pela Hivos, a situação é especialmente complicada à medida que a produção global precisa aumentar em cerca de 15% nos próximos cinco anos para suprir a crescente demanda, liderada por Brasil, Estados Unidos, Europa e uma crescente classe média em partes da Ásia.

É importante notar que o relatório pede aos principais membros da indústria de torrefação que ajude a reverter o padrão negativo. “A indústria precisa tomar mais responsabilidade para investir de forma coletiva no processo de adaptação climática e garantir um suporte efetivo e de longo prazo para os produtores de café de todos os países produtores”, escreveu o autor, Sjoerd Panhuysen.

O relatório também descreve uma lacuna entre programas de certificação a nível de produtor até o nível de consumidor, especificamente citando as agências Fairtrade International, Rainforest Alliance e UTZ. “Existe uma crescente lacuna entre os volumes de café certificado e verificado disponível – 40% da produção global – a nível de produtor e o volume realmente comprado como café certificado pelo comprador. Somente um quarto desses cafés é vendido dessa forma. Em curto prazo, os pequenos produtores suportarão os pesos adicionais dos custos envolvidos na produção mais sustentável”.

Hivos descreve as certificações como “ferramentas em direção à produção mais sustentável”, mas não uma “fórmula mágica”. Entretanto, o grupo disse que o interesse dos consumidores em café certificado continua crescendo para atualmente 15% do total consumido, apesar de isso representar somente cerca de metade do café certificado disponível.

O relatório também cita alguns nomes, acusando as maiores companhias do mundo de não aumentar a certificação e os esforços de sustentabilidade. “Para avaliar de forma realista os compromissos das 10 principais torrefadoras mundiais de café, devemos considerar o tamanho de suas operações. O café verificado Nespresso AAA, da Nestlé, representa 30% de suas compras totais de café verde. Dentre as top 5, a DE Master Blenders é a com melhor desempenho, chegando a 25% de café certificado pela UTZ em 2013. Em uma nova diferente, Lavazza, líder do mercado da Itália, vende somente um pouco mais de 1% de sua participação total de mercado com café certificado”.

Além da certificação, Hivos disse que regiões crescentes da África e América Central estão com extrema necessidade de investimentos em escala maior em programas sociais e estratégias de mitigação da mudança climática, incluindo educação de gestão de fazendas e acesso a mercados, financiamento e tecnologia. “Nesse ponto, não existe uma alternativa crível para cobrir os custos sociais e ambientais da produção justa e sustentável”, disse Panhuysen.

A reportagem é do https://dailycoffeenews.com/ Tradução por Juliana Santin

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