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Mudança no gosto dos chineses oferece oportunidade para café

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 23/09/2015

3 MIN DE LEITURA

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Jim Lee, que nasceu na Califórnia, nos Estados Unidos, mudou-se para a China há quatro anos para abrir uma loja de café e chá gourmet. Sua loja, Ocean Grounds, em Xangai, que vende lattes por US$ 5,97 cada, vem apresentando um aumento no tráfego que tem ampliado com o tempo. A clientela começou principalmente formada por jovens profissionais chineses urbanos e expatriados, mas agora vão de “pessoas mais jovens a pessoas mais velhas – é realmente difícil dizer” quem é nosso cliente médio, disse Lee. “Esse mercado está explodindo”.

A demanda por commodities na China pode estar em declínio à medida que sua economia desacelera, mas em um país de consumidores de chá, o café – mesmo uma xícara cara – é um ponto brilhante raro. A demanda também está aumentando para outros pequenos itens de luxo, como frutas frescas, direcionada pela mudança nos gostos e pela expansão da classe média, disseram analistas.

O café é o que melhor ilustra essa mudança. A população da China consome apenas 4,5 bilhões de xicaras de café por ano, bem menos que os norte-americanos, que bebem 133,9 bilhões de xicaras por ano, de acordo com dados do Euromonitor International. De 2014 a 2019, o consumo de café na China deve aumentar em 18%, disse o Euromonitor, enquanto o crescimento nos Estados Unidos deverá ser de 0,9% nesse período.

O café representa “o estilo de vida ocidental que é atraente para todos os consumidores urbanos de classe média e alta” em contraste com o chá, que é visto como uma bebida mais tradicional, disse a analista de bebidas e alimentos do BMI Research, em Londres, Raphaele Auberty.

Isso poderia eventualmente ser uma boa notícia para os preços do café, que vem caindo devido ao excesso de oferta no mercado, bem como à queda na moeda brasileira, que torna mais atrativo aos produtores brasileiros vender seus grãos do que estocá-los.

A Barclays disse que o café está no topo da lista de commodities, incluindo ouro e prata, que poderão se beneficiar à medida que a China muda para uma economia mais orientada para o consumo de uma direcionada por exportadores e investimentos estatais. A corretora previu um crescimento nas importações de café no período, até 2020, em “mais de três vezes a taxa dos últimos cinco anos”. A Barclays, em uma nota de 2 de setembro, disse que, em contraste as importações de outras commodities agrícolas como óleo de soja, arroz, algodão e trigo pela China cairão de 2014 a 2020.

A população da China é tão grande que o país é o maior cliente de uma série de commodities. O país consome cerca de 30% da produção mundial de arroz. Com apenas 1% do consumo de café mundial, o potencial de aumento da China é enorme.

“Quando você está falando de cerca de 7% de crescimento sobre um grande valor em dólares [produto interno bruto], é enorme”, disse o chefe global de setores ao consumidor e chefe na Ásia o National Australia Bank Ltd., David Thorn. “O crescimento que a China terá nos próximos 12 meses será o dobro do que a Austrália produz” em produtos agrícolas.

As companhias de café estão apostando na maior demanda chinesa pela bebida, com algumas tornando suas ofertas mais doces e com mais leite para ter mais apelo junto ao paladar chinês, disse Auberty do BMI Research. Grandes redes de café, como a Starbucks e a Pacific Coffee Co. Abriram lojas em importantes cidades do país e têm ambiciosas metas de crescimento. A Starbucks tem mais de 1.700 lojas na China continental e espera exceder 3.400 no país até 2019.

A Pacific Coffee, que tem cerca de 400 lojas em Hong Kong e China continental espera um forte crescimento para suas bebidas na China nos próximos cinco anos.

“O maior número de cafeterias estrangeiras na China fortalece a popularidade da cultura do café no país, enquanto os repatriados estrangeiros trouxeram com eles sua experiência estrangeira à China”, disse uma porta-voz da Pacific Coffee, notado que o aumento na classe média está estimulando o boom no mercado de café da China.

O artigo é de Lucy Craymer, para o The Wall Street Journal / Tradução por Juliana Santin

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MARCELO A. B. DE GUSMÃO

JUNDIAÍ - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 23/09/2015

Uma boa oportunidade para o Brasil, apesar da Colômbia já ter saído na frente. Aliás, a nível de marketing, os Colombianos dão de muito em nós Brasileiros.

Quem quiser ler algo a respeito de estratégias colombianas e outros países sul americanos sugerimos o livro "Arando o Mar", de Michael Fairbanks e Stace Lindsay.

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