Entre as diversas informações que traz o Relatório Internacional de Tendências Do Café, o planejamento da empresa Mondelez International em incrementar a produção de café no continente africano é um dos destaques. Dona de marcas de café como Gevalia e Tassimo, a empresa coloca a meta de aumento de 50% até 2017.
Produzido pela equipe do Bureau de Inteligência Competitiva do Café, da Ufla, o boletim traz, ainda, notícias sobre o surto de ferrugem que prejudicou enormemente as lavouras de café da América Latina. “A cafeicultura é uma atividade econômica muito relevante em diversas regiões, mas com a queda na produção, houve redução na renda e nos empregos. No entanto, a recuperação já iniciou”, pontua o texto.
Neste sentido, exemplos como o da Colômbia apontam os resultados de um plano de renovação de lavouras. Se as previsões forem confirmadas, a safra atual apresentará um incremento de 5 milhões de sacas em relação ao que foi colhido 5 anos atrás.
Já a África segue recebendo apoio e investimentos internacionais. As precárias condições de produção do café no continente sensibilizam ONGs e investidores interessados em ações sociais que se misturam com oportunidades de negócios. No entanto, uma verdadeira transformação da cafeicultura africana depende de mudanças profundas na política e na economia de muitos países produtores.
O continente asiático se consolida como destaque, tanto o consumo quanto a produção de café crescem de forma significativa. Isso atrai investimentos em diversos elos da cadeia: produção, beneficiamento, industrialização e consumo.
Veja como estão as produções ao redor do mundo, além da indústria, consumo e outras pontas da cadeia cafeeira, no Relatório.