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Estoques de café do Vietnã são os menores em dois anos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/07/2014

4 MIN DE LEITURA

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Foto: Ivan Padovani / Café Editora
Foto: Ivan Padovani / Café Editora

Os produtores de café do Vietnã, maior produtor da variedade robusta, provavelmente estão com os menores estoques de grãos não vendidos desde 2012, após uma colheita recorde, indicando previsões de uma escassez global.

As reservas no final do mês passado eram de 15% da colheita, comparado com 18% em junho de 2013, de acordo com a média de estimativas de nove comerciantes e analistas compiladas pelo Bloomberg. Essa é a menor proporção para essa época do ano desde 2012. A produção poderá cair em 4%, para 1,65 milhão de toneladas no ano, começando em outubro, de um recorde de 1,72 milhão de toneladas no ano anterior, mostrou uma pesquisa. Isso é um pouco diferente das 1,64 milhão de toneladas estimadas pelos comerciantes e analistas no mês passado.

A redução dos estoques e a melhor colheita no Vietnã poderão impulsionar os futuros em Londres, que aumentaram em 22% nesse ano devido à especulação de que a demanda ultrapassaria a oferta. A queda é estimada em 1,6 milhão de sacas, ou 96.000 toneladas, em 12 meses começando em outubro, disse o Volcafe Ltd. O Rabobank International aumentou suas previsões de preços do café robusta nesse mês, citando menores estoques e o El Niño iminente, que poderia gerar seca em partes da Ásia.

“Os produtores do Vietnã não estão interessados em vender a esse nível de preço, especialmente quando ouvem sobre menor produção no Brasil e na Indonésia”, disse o vice-diretor da Anh Minh Co., de Dak Lak, maior exportadora privada em termos de volume do país, Phan Hung Anh. “O fato de eles terem menores estoques e não estarem dispostos a vender provavelmente direcionará os preços para cima”.

Os produtores tinham 252.000 toneladas de reservas não vendidas no final de junho, de 263.000 toneladas no ano anterior, quando a colheita era de 1,5 milhão de toneladas, de acordo com a pesquisa. Os estoques caíram à medida que os produtores aumentaram as vendas em junho, quando os preços do robusta aumentaram em 4,1% em Londres após uma queda de 11% no mês anterior.

O robusta foi comercializado a US$ 2.065 por tonelada no NYSE Liffe hoje, aumentando em 11% com relação ao menor valor em três meses, registrado em 10 de junho. O arábica, variedade favorecida pelas bebidas especiais, como aquelas feitas pela Starbucks Corp., ficaram em US$ 1.718 por libra no ICE Futures U.S. em Nova York em 3 de julho, com um avanço de 55% em 2014.

O mercado global, incluindo arábica e robusta, terá uma escassez de 11,3 milhões de sacas em 2014-15, a maior em mais de uma década, de um excedente de 4,7 milhões de sacas nesse ano, disse a Volcafe, unidade do trader ED&F Man Holdings Ltd., em 3 de junho. A estimativa leva em conta as perdas de produção pela seca no Brasil, que é o maior produtor de café arábica do mundo, e as menores colheitas no Vietnã e na Indonésia.

O aumento no café arábica ampliou seu premium com relação aos grãos robusta, mais baratos, para cerca de 78 centavos por libra em 3 de julho, do menor valor em cinco anos, de 27,9 centavos, em dezembro. Isso estimulou mais torrefadores a comprar café robusta, disse o presidente de pesquisas com commodities do ED&F Man, em Londres, Kona Haque.

“Com o El Niño devendo chegar em setembro, prevemos mais quedas nas revisões de produção”, disseram analistas do Rabobank, incluindo Tracey Allen. O banco aumentou suas previsões no quarto trimestre em US$ 50 por tonelada, para US$ 1.900 e a estimativa para janeiro a março de 2015 em US$ 100, para US$ 1.900.

“As chuvas têm sido regulares, ajudando no desenvolvimento das colheitas”, disse Anh, do Anh Minh Co. “Entretanto, os níveis de água são menores do que o normal, de forma que isso pode levar a uma escassez na próxima estação”.

As chuvas registradas em Dak Lak ficaram em média em 264,07 milímetros em junho em 10 estações, incluindo uma na província vizinha, Dak Nong, comparado com 295,96 milímetros em junho do ano passado, de acordo com o Departamento de Meteorologia e Hidrologia em Dak Lak, que representa cerca de 30% da colheita.

Os níveis médios nos rios e córregos em Dak Lak nos últimos 10 dias de junho foram de 0,3 metros a 0,5 metros a menos que no mesmo período do ano anterior e 0,2 metros a 0,4 metros a menos que a média dos anos anteriores, disse o serviço meteorológico em 1 de julho.

O Bureau of Meteorology da Austrália disse nesse mês que mantem um alerta para o desenvolvimento do El Niño a partir de setembro. O evento poderá trazer seca à região da Ásia-Pacífico e chuvas mais pesadas que o normal para a América do Sul.

A reportagem é do Bloomberg/ Tradução por Juliana Santin 

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