Embora melhor do que a mudança climática que ameaça a civilização que muitos especialistas acreditam que estávamos anteriormente, a meta atual poderia ainda potencialmente devastar a indústria de café.
Sachs, que é diretor do Instituto da Terra da Universidade Columbia, alertou que mesmo a mudança de dois graus na temperatura poderia destruir até 50% das terras produtoras de café.
“Não há nenhuma parte do mundo que está segura com relação à mudança climática”, disse Sachs. “Vocês precisam salvar nosso café e salvar nosso planeta”. Trata-se de um assunto que precisa ter um forte peso nas mentes dos líderes da indústria de café, que estão lutando para encontrar soluções de sustentabilidade diante da crescente demanda.
O mundo precisaria de outro Brasil, maior produtor e exportador de café, para satisfazer a crescente demanda global por café. Mercados emergentes, como Índia e China, estão particularmente desenvolvendo gosto pela commodity que rapidamente está ganhando terreno, mesmo nas nações consumidoras de chá.
“A produção global precisará aumentar em 40 a 50 milhões de sacas na próxima década”, disse o diretor executivo da illycaffè, Andrea Illy.
Para Robério Oliveira Silva, diretor executivo da Organização Internacional de Café (OIC), simplesmente chamar a situação de desconcertante provavelmente seria um eufemismo significativo.
As informações são do https://gcrmag.com / Tradução por Juliana Santin