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Crise do café em El Salvador leva a 250.000 empregos perdidos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 27/01/2016

2 MIN DE LEITURA

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Foto ilustrativa: Café Editora
Foto ilustrativa: Café Editora


Os problemas dos produtores e beneficiadores de café de El Salvador tem provocado uma perda de 250.000 empregos nesse setor, de acordo com Sergio Ticas, que foi eleito presidente da Associação Cafeeira (Acafesal) há pouco mais de dois anos. Os dados do Conselho Salvadorenho de Café (CSC) mostram que na temporada de 2010/2011, havia 130.700 empregos na cafeicultura e esse número, até outubro de 2015, era de 49.944. Em outras palavras, de acordo com dados do Governo, há 80.756 empregos a menos que há quatro anos. A redução nas fontes de emprego está relacionada com a queda na produção, que frente ao ciclo de 2010/2011 é de 64,6%. Mas os proprietários das fazendas consideram que a insegurança e os crimes também têm desmotivado os trabalhadores. “Em dois anos, 250.000 empregos foram perdidos”, disse Ticas.

“O cultivo de café gera empregos durante todo o ano: para aplicar agroquímicos, adubo, podar o cafezal, arrancar arbustos, cortar as cerejas e para selecionar os grãos. Depois, há outra cadeia de trabalho na etapa industrial que chega até a exportação”.

A presidente da Aliança de Mulheres pelo Café, María Elena de Botto, disse que também há menos espaço para contratar pessoas nesse momento. “Temos contratado um terço das pessoas em comparação com o ano passado”.

O presidente da Associação de Beneficiadores de Café (Abecafe), Carlos Borgonovo, explicou que “devido à baixa colheita, os cortadores não estão querendo trabalhar”. Para esse ano, haverá uma nova queda na produção de café. O CSC calcula que a produção em 2015/2016 será 12% inferior à de 2014/2015, de maneira a poder obter cerca de 636.333 sacas de 60 quilos. “Além disso, há regiões onde há o medo de migrar para trabalhar. Os habitantes de uma comunidade têm medo de chegar para trabalhar em outra. Sentem-se ameaçados”. Assim como ocorre nas comunidades da zona urbana, as gangues controlam a saída e a entrada em territórios específicos, como nas fazendas de café.

Botto lamentou que os problemas de emprego alimentem o desejo de migrar. “Quando falamos com os trabalhadores, sua única visão é ir para o norte, aos Estados Unidos. Temos que lutar para que eles se sintam felizes e seguros de estar aqui; se não, El Salvador ficará sem população”.

O Programa Mundial de Alimentos (PMA) incluiu os trabalhadores do setor de café no grupo da população que incluirão em seus programas de assistência alimentar, devido à queda drástica na produção depois do ataque de ferrugem em 2012. Do total de pessoas que entrevistaram o PMA, nove de cada 10 perderam o emprego, ou ao menos, reduziram de forma significativa as horas dedicadas a seu trabalho devido à infestação da ferrugem no parque cafeeiro. O PMA também mostrou que metade dos trabalhadores do café compraram a crédito os alimentos ou os tinham pedido “emprestado”.

As informações são do La Prensa Gráfica/ Tradução por Juliana Santin

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