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Crise do café da Colômbia é consequência dos altos custos e da baixa eficiência

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/10/2013

2 MIN DE LEITURA

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No debate sobre a crise cafeeira através dos microfones da RCN La Radio, o co-diretor do Banco da República da Colômbia, César Vallejo Mejía, disse que o fundo do problema são os altos custos e a baixa eficiência na produção do grão.

“Há cafeicultores que têm uma rentabilidade altíssima e estão vendendo a libra a até US$ 20, mas esse não é o caso da grande massa de produtores. É necessário agregar valor e produzir café processado, porque se vende com um preço melhor. O pequeno cafeicultor se une e pode fazer um grande negócio, com as características de uma grande empresa”.

O debate também contou com a participação de Sergio Alberto Serna, pequeno produtor de café de Risaralda, que disse que nesse momento de crise “é quando mais se deve fortalecer essa atividade”, em contraposição ao dito pelo ministro da Agricultura, Rubén Lizarralde, sobre a necessidade de substituir o café por outro tipo de cultivo. Ele disse que “o Governo não conhece a realidade na zona cafeeira”.

Ele disse também que os cafeicultores sempre foram unidos, “mas o que afeta é a intermediação. Nós pagamos à Federação 6 centavos para que abram mercados e, por outro lado, estamos importando do Vietnã. O que precisa é de dirigentes competentes. O Governo vai fazer o que, com 7 milhões de trabalhadores que não têm estudo, se acabar a cafeicultura?”

Mejía disse que a Federação de Cafeicultores ficou de fora da nova realidade de um mercado de café livre, que já não negociam as chancelarias com pactos internacionais. Considerou que produzir uma carga de café arábica na Colômbia custa o dobro do que custa em outros países sul-americanos. A produção baixou de 16 a 8 sacas por hectare. É um terço do que se produz no Brasil e metade do que se produz na Costa Rica.

A uréia, principal insumo para fertilizar o café, sai mais cara pela produtividade baixa. O custo dos insumos aumenta pelo custo do transporte entre os portos. Vallejo falou que há necessidade de fazer exames de solos e manejar o café de forma muito empresarial. Disse que é aí onde o Estado deve intervir através da Federação.

“Se seguirmos dependendo de um subsídio do Governo, a cafeicultura vai acabar. A saída não será alcançada de um dia para o outro, mas existe e se dará com produtividade, assistência técnica, pesquisa e manejo empresarial. A cafeicultura tem sido uma roda solta e deve fazer parte da política agropecuária”.

Finalmente, o cafeicultor Serna disse que, para os produtores, a solução é um preço de sustentação, com um excedente de renda.

A reportagem é do https://www.rcnradio.com, adaptada pelo CafePoint

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