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China representa excelente oportunidade para o café colombiano

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 20/07/2015

3 MIN DE LEITURA

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A baixa penetração que o café tinha no tradicional mercado de chá da China foi em grande parte devido ao fato de que as cafeterias chinesas não vendiam grãos de qualidade, como os colombianos, o que agora contrasta com um crescente poder de compra e uma demanda cada vez mais educada e sofisticada.

Na China, um mercado com crescente poder de compra que por muitos anos costumava beber somente café de má qualidade, a oferta diferenciada e de alta qualidade de café colombiano representa uma excelente oportunidade de mercado, disse o empresário e escritor chinês, Wang Sen.

Wang, que é gerente geral da cafeteria CC Coffee (com 16 lojas na cidade de Wu Han e planejando expandir para cidades como Xangai, Pequim, Guangzhou e Shenzhen) e autor de vários livros sobre café, visitou a Colômbia para se familiarizar com essa origem e com o portfólio da Federação de Cafeicultores Colombianos (FNC). Wang, que também visitou o Centro Nacional de Pesquisa de Café (Cenicafé) e a fábrica de café liofilizado, Buencafé, planeja abrir em setembro um Museu do Café nessa cidade, que contribuirá para educar os cidadãos sobre a cultura do café e também gerar futuros consumidores.

Wang disse que as gerações jovens na China não pertencem ao chá; elas são abertas e buscam formas diferentes de vida. “Elas querem beber chá, mas também podem beber café; uma razão pela qual as pessoas chinesas não bebem café, a única razão, é que nunca beberam um bom café”.

O visitante chinês, que adora café, disse que nos últimos 20 anos, houve muitas lojas de café na China, mas muitos proprietários não bebem café, eles somente acham que se trata de um negócio da moda, comprando o pior café no mundo porque é muito barato e acham que os clientes não entendem o que é uma xícara de bom café. “Então, eles desperdiçaram 20 anos na China, mas agora, a situação é diferente”.

“Nos últimos 20 anos, os chineses ficaram ricos, as gerações jovens e especialmente suas famílias trabalharam duro e ganharam algum dinheiro, compraram casa, carro, de forma que aceitarão o café, não é uma luta contra o chá”.

“Em Japão, Coreia do Sul ou Taiwan, as pessoas bebem café, mas também bebem chá; o consumo de chá está crescendo e o de café também, eles não são inimigos. Alguns chineses não entendem disso, acham que se o café crescer, o chá diminuirá. Eu não acho isso, porque temos mais dinheiro, podemos beber chá em algumas ocasiões e café em outras, mas antes, eles nunca bebiam nada”.

Por todas essas razões, Wang estima que em duas décadas, a China se tornará o maior mercado de café do mundo, acima dos Estados Unidos. Ele, pessoalmente, tem contribuído para educar e aumentar a cultura do café na China; por todas essas razões, ele é famoso lá. “Fazemos muita promoção em faculdades, abriremos algumas novas cafeterias em faculdades, isso nunca aconteceu antes”.

“Com a nova geração para a qual estamos promovendo o café, importamos muitos cafés diferentes. A primeira coisa que eles dizem é, ‘Uau, é muito diferente’, porque em suas memórias, o café era amargo, caro e ruim. Há dez ou 15 anos, muitas pessoas iam às cafeterias porque estava na moda, eles colocavam a xícara na mesa, bebiam uma vez e deixavam lá”.

Wang também explicou que os jovens na China, devido à internet, agora podem ter muita informação sobre produtos diferentes e estilos de vida, incluindo café, e ele reconhece o aumento das viagens pelos chineses, para estudo ou turismo, tem também permitido que eles vejam o mundo. “Mas a coisa mais importante é dar a eles um bom café”.

De fato, aproveitando as novas tecnologias, a CC Coffee oferece a possiblidade de pedir e pagar o café pelos celulares, como parte de um modelo de negócios inovador de pequenas cafeterias com serviço de entrega e preços acessíveis, que os permitiu crescer. No final desse ano, eles esperam alcançar 30 cafeterias, incluindo quatro em Xangai, e até 2016, planejam ter mais de 100 cafeterias em diferentes cidades.

Durante sua curta visita à Colômbia, Wang visitou o Parque de Café, em Quindío, onde confirmou o orgulho nacional com relação ao café, diferente, segundo ele, do que viu em outros países.

Wang até considera voltar à Colômbia trazendo com ele seus alunos, já que ele tem uma escola de café desde 2012 que formou mais de 1.000 estudantes, para familiarizá-los com a origem.

A reportagem é do https://www.federaciondecafeteros.org / Tradução por Juliana Santin

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