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Aumenta competição para o café Geisha panamenho

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 27/01/2015

2 MIN DE LEITURA

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O café Geisha das terras altas do Panamá é considerado pelos conhecedores como uma das maiores iguarias do mundo. Isso não é em vão. A cada ano, viajam ao país missões comerciais interessadas em conhecer de perto os locais de cultivo e os segredos da produção dessa variedade de café consumida pela família imperial japonesa.

A preferência dos mais seletos paladares do mundo permite aos produtores panamenhos desse café gourmet estabelecer preços tão altos como US$ 350 a libra, que não poucos estão dispostos a pagar em mercados seletos como Taiwan, Japão, Coreia, Austrália e Estados Unidos (costa oeste e Nova York).

O café Geisha, uma variedade de café arábica originário da Etiópia, foi introduzido em Boquete, Chiriquí, em 1963 por Francisco Serracín, então diretor técnico da Fazenda La Esmeralda, buscando uma variedade de maior resistência à ferrugem, doença que afeta os cafezais.

A planta de menor rendimento por hectare e mais trabalhosa que outras variedades, foi cultivada sem maior reconhecimento durante quase quarenta anos, até que uma amostra de seu grão foi levada à convenção da Associação de Cafés Especiais dos Estados Unidos (SCAA).

A grande qualidade do Geisha permitiu aos produtores locais colocar seu produto com bom preço e sem competição nos mercados internacionais durante oito anos. Porém, recentemente, produtores de Costa Rica, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Colômbia e México entraram nesse segmento do mercado, abrindo-se ao cultivo de cafés gourmet, especialmente o Geisha.

No entanto, os especialistas no assunto garantem que nenhum tem a qualidade do grão panamenho. O sabor especial do Geisha panamenho se deve especialmente aos microclimas que se formam entre 1.200 e 1.800 metros sobre o nível do mar em fazendas de áreas montanhosas e terrenos de origem vulcânico localizados em Volcán, Renacimiento e Boquete, na província de Chiriquí, que lideram atualmente a produção e a venda desses cafés locais.

Wilford Lamastus, da Associação de Café Especial do Panamá, considera que o país conseguiu seu lugar: “Somos a única oferta com aproximadamente oito anos de experiência e um café especial de muito alta qualidade, pois nossos cafezais amadureceram. Vendemos mais caro que nossos vizinhos, mas os preços deverão baixar”, disse ele, esclarecendo que o preço de venda “depende da variedade e do processo de secagem”.

Porém, ao mesmo tempo que aumenta a competição com a região centro-americana e com o México, no Panamá também se expande à medida que “mais pessoas estão interessadas em produzir cafés especiais, principalmente Geisha”.

“Esse grão especial de qualidade não somente é mais fácil de vender, mas sim, nos deixa uma margem de lucros interessante. É o que acontece quando se tem um produto de qualidade”.

O Panamá exporta anualmente a mercados internacionais entre 6.000 e 7.600 sacas de 60 quilos de café especial; outras 766 sacas são vendidas localmente.

O café especial é produzido por cerca de 40 fazendas, entre elas, Don Pachi Estate, La Esmeralda, Mama Cata, Elida Estate, Finca Auromar, El Burro Raíces, Carmen Estate e Finca Hartman.
Além do Geisha, são cultivadas também outras variedades de café fino, como Pacamara, Catuai, Caturra, Bourbon ou Typica.

A reportagem é do https://laestrella.com.pa / Tradução por Juliana Santin
 

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PATOS DE MINAS - MINAS GERAIS

EM 08/01/2018

Estou muito curiosa e ansiosa  para degustar uma amostra deste café.
CLEOMILSON SERAFIM

RIBEIRÃO CLARO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 27/01/2015

Não é pra menos, pois é um dos melhores cafés que provei até hoje......

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