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Ministro Geller promete consultar setor produtivo sobre leilões de estoques públicos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/05/2014

4 MIN DE LEITURA

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O Conselho Nacional do Café (CNC) pontua questões da semana cafeeira de 26 a 30 de maio. O Balanço semanal da instituição aborda, entre seus temas, os estoques públicos, onde relatam o comprometimento do ministro da Agricultura, Neri Geller, em procurar aconselhamento do setor produtivo, caso veja necessidade de organizar leilões para o café.

Abaixo, a íntegra do informativo.

Balanço Semanal - de  26 a 30/05/2014

ESTOQUES PÚBLICOS

Após ação do Conselho Nacional do Café (CNC) e da Comissão Nacional do Café da CNA, na semana passada, explicando ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, que a realização de leilões dos estoques públicos, em pleno início de colheita no Brasil, tratava-se de uma ação equivocada e prejudicial ao setor, o titular da Pasta assumiu o compromisso de que o Governo Federal “não venderá os seus estoques públicos de café, ainda mais neste momento em que os produtores estão no início da colheita de uma nova safra”. O ministro reiterou, ainda, que, caso sinta a necessidade de realizar leilões de estoques públicos, em momento oportuno, ele ouvirá o setor produtivo para idealizar o programa.

PREÇOS
O mercado cafeeiro internacional tem apresentado volatilidade substantiva ao longo deste ano e, em meio ao início da colheita da safra 2014 de café no Brasil, o CNC reitera o alerta que vem dando ao longo dos anos para que o produtor fique atento e aproveite as oportunidades que surgirem. Sempre recomendamos que o cafeicultor tenha boa gestão em sua propriedade, o que inclui, entre outros, saber seus reais custos de produção, fato que permite que negocie o produto quando as cotações estiverem em patamares superiores e que faça margens para obter renda na atividade ao longo das safras.

DIA NACIONAL DO CAFÉ
Em função do balanço divulgado, extraordinariamente, em conjunto com a CNA, na semana passada, tratamos apenas de assuntos políticos pontuais, mas não esquecemos o Dia Nacional do Café, celebrado em 24 de maio. Esta é uma data que nos remete comemorações à estruturação, à industrialização e à modernização do Brasil, obtidas com o desempenho do café e a competência de nossos produtores, industriais e exportadores.

Atualmente, além de seus inúmeros benefícios comprovados à saúde, o café é responsável pela geração de aproximadamente 8,5 milhões de postos de trabalho diretos e indiretos, sendo a atividade agrícola que mais emprega no Brasil. Não obstante, a cafeicultura é a principal fonte de renda em centenas de municípios brasileiros, permanecendo, dessa maneira, como mola propulsora para o desenvolvimento econômico de outros setores nessas localidades, em especial quando analisamos a movimentação que o comércio tem como fruto da atividade cafeeira.

Principal produtor e exportador e segundo maior consumidor de café do mundo, o Brasil não se destaca apenas pela pujança de seus números, mas pela vanguarda em diversos setores. Somos o País com as mais rígidas legislações ambiental e trabalhista e nossos produtores seguem à risca as leis, o que os torna os cafeicultores mais sustentáveis do mundo. Nossa área de estudos e pesquisas se sobressai, com o infindável surgimento de variedades mais produtivas e resistentes a adversidades climáticas e a pragas e doenças, fato que possibilitou que o Brasil mais que dobrasse sua produtividade ao longo dos últimos anos e sem ampliar o seu parque cafeeiro.

Por essa demonstração de competência em todos os segmentos de nossa cafeicultura, o CNC celebra o Dia Nacional do Café parabenizando, a quem, de fato é merecedor de um brinde: os profissionais da cafeicultura brasileira e, em especial, nossos produtores e nossas cooperativas!

MERCADO
Nesta semana mais curta, devido ao Memorial Day nos Estados Unidos e ao feriado bancário em Londres, ambos na segunda-feira, os preços futuros dos cafés arábica e robusta apresentaram recuperação apenas no pregão de ontem.

Na Bolsa de Nova York, o vencimento julho do contrato C encerrou a quinta-feira a US$ 1,8195 por libra-peso, revertendo as perdas anteriores. Após dois dias de desvalorização devido à liquidação de posições pelos fundos de investimento e pelos comerciais, os últimos com objetivo de hedge, os investidores aproveitaram os preços baixos, ontem, para voltar às compras.

A ICE Futures US continua operando sob influência do mercado climático, principalmente de acordo com os riscos de precipitações e geadas sobre as origens brasileiras. Em relação às condições climáticas no Brasil, a Somar Meteorologia prevê o deslocamento de uma nova frente fria do Sul do País em direção às origens produtoras, no próximo domingo. Com isso, formam-se condições para chuvas até pelo menos o dia 3 de junho.

Na Bolsa de Londres, a recuperação de ontem não foi suficiente para anular a tendência de queda no acumulado da semana. O vencimento julho do contrato 409 da Liffe encerrou a quinta-feira a US$ 1.949 por tonelada, o que gerou perdas de US$ 54 nos últimos dias

A liquidez do mercado doméstico brasileiro manteve-se baixa, principalmente porque os preços do café seguiram a tendência internacional. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para arábica e conilon encerraram a quinta-feira a R$ 415/saca e a R$ 234,33/saca, sem variação significativa no primeiro e com perdas de 2% no segundo.

O Cepea também informou sobre o andamento da colheita brasileira de café, que está mais avançada na Zona da Mata Mineira, abrangendo de 15% a 20% da área cultivada. Como já é esperado para os primeiros lotes, os cafés desta safra têm apresentado maior percentual de catação, de 25% a 35%, contribuindo para a depreciação da saca – de aproximadamente R$ 40,00 – em relação ao produto da temporada 2013/14. Em São Paulo, Paraná e Sul de Minas Gerais, a colheita encontra-se em fase mais incipiente, devendo ganhar corpo nas próximas semanas se o clima contribuir.

O dólar não apresentou variação significativa na semana, encerrando a quinta-feira a R$ 2,224. As cotações da moeda-americana foram influenciadas por indicadores mistos da economia dos Estados Unidos, que mostraram desempenho positivo nos setores de serviços, indústria e consumo, mas também contração acima do esperado no PIB do primeiro trimestre.



O Boletim é assinado por Silas Brasileiro, presidente Executivo do CNC 

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