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CNC traça atraso na colheita em diversas regiões produtoras

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 24/07/2015

3 MIN DE LEITURA

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 O atraso da colheita em diferentes regiões produtoras brasileiras foi abordado pelo Conselho Nacional do Café (CNC). Com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o CNC traçou o andamento da colheita da safra 2014. Confira, abaixo, as informações divulgadas no último balanço da instituição, referente aos dias 20 a 24 de julho:

BALANÇO SEMANAL — 20 a 24/07/2015

- Clima adverso atrasa colheita da safra 2015 de café e impacta qualidade dos frutos

Atraso na colheita
Os trabalhos de colheita da safra 2015 de café arábica no Brasil avançam no cinturão produtor, mas com atraso devido ao clima seco, nos períodos de florada e granação dos frutos, e às chuvas esparsas — características do inverno marcado por um El Niño Modoki —, que atrapalham o andamento dos serviços de seleção e coleta.

Em contato com nossas cooperativas, observamos que as adversidades climáticas ocasionaram floradas desuniformes em 2014, o que, consequentemente, desencadeou períodos diferentes de maturação dos frutos, fazendo com que os produtores se deparem com épocas distintas para colher os cafés em seu melhor estágio.

De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os percentuais de colheita variam bastante nas regiões produtoras. No caso do café conilon, os trabalhos foram encerrados em Rondônia e encontram-se na reta final no Espírito Santo. Em relação ao arábica, a cata, de fato, está atrasada de maneira geral (vide tabela comparativa abaixo).

 


Qualidade preocupa
Além de gerar atraso na colheita, as adversidades climáticas também prejudicam a qualidade do produto. O clima seco na época das floradas e do enchimento impossibilitou o melhor desenvolvimento dos grãos, o que reflete a incidência de muitos cafés miúdos e menores, exigindo um maior volume para se formarem os lotes. As chuvas na colheita, por sua vez, impactam diretamente na qualidade e, consequentemente, no valor de comercialização, haja vista que pode derrubar os frutos das plantas e fermentá-los nos terreiros ou mesmo no pé, devido à umidade, reduzindo seus atributos positivos.

Esse cenário vem sendo observado em praticamente todas as áreas cafeeiras do Brasil e o Cepea registrou a situação em três delas. No Paraná, as recentes precipitações deverão prejudicar os grãos que estavam no terreiro e os frutos ainda no pé; no Cerrado Mineiro, o café não tem “bebido” bem, fator que reduz o seu preço; e, no Sul de Minas, a instituição apurou que vem sendo registrada melhoria na qualidade, mas os grãos estão miúdos, exigindo um maior volume para preencher uma saca.

Mercado
Seguindo a tendência predominante no mercado de commodities, os futuros do arábica acumularam significativa desvalorização, registrando queda em sete pregões consecutivos. Conforme ilustrado no gráfico abaixo, o café é terceira commodity que mais perdeu valor nesta semana. Indicadores técnicos e o comportamento do dólar foram os principais fatores de pressão nas cotações.


A divulgação de estatísticas otimistas quanto ao aquecimento da economia dos Estados Unidos e, internamente, a revisão para baixo da meta fiscal do Brasil, que afeta o grau de investimento do País, resultaram em significativa alta da divisa norte-americana ante o real, nos últimos dias. Ontem, o dólar comercial foi cotado a R$ 3,2958, com ganhos de 3,2% em relação à última sexta-feira.

Na ICE Futures US, o vencimento setembro do Contrato C foi cotado a US$ 1,2155 por libra-peso, acumulando queda de 685 pontos em relação ao fechamento da semana passada. Já as cotações do robusta, negociadas na ICE Futures Europe, não registraram variação significativa. O vencimento setembro/2015 encerrou o pregão a US$ 1.661 por tonelada, acumulando perdas de US$ 14 desde a sexta-feira passada.

A desvalorização do real ajudou a amenizar a internalização da queda dos preços internacionais do café. Os indicadores calculados pelo Cepea para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 410,43/saca e a R$ 307,81/saca, respectivamente, com variação de -1,6% e 2,3% em relação ao fechamento da semana anterior.

 

O Balanço é assinado por Silas Brasileiro, presidente executivo do CNC

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