ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

CNC: Balanço Semanal - 10 a 14/02/2014

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 14/02/2014

5 MIN DE LEITURA

0
0
EXERCÍCIO DAS OPÇÕES — O presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado federal Silas Brasileiro, e o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), João Alberto Paixão Lages, reuniram-se, nesta semana, com o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rubens Rodrigues dos Santos, para tratar do exercício dos contratos adquiridos nos leilões de Opções Públicas de Venda de Café.

No encontro, definiu-se que não serão aplicadas multas ou penalidades para os titulares dos Contratos de Opção de Venda de café que optarem pelo não exercício. Essa informação é válida para os adquirentes dos papéis nos avisos de leilão nº 149, de 23 de setembro; nº 155, de 20 de setembro; nº 161, de 27 de setembro; e nº 164, de 8 de outubro de 2013.

NOVIDADE — O presidente do CNC também obteve êxito em relação a um pleito referente a cooperativas que desejarem exercer os contratos. Agora, a documentação obrigatória poderá ser entregue no ato do exercício da Opção e não mais até esta sexta-feira, 14 de fevereiro, como previsto anteriormente. Isso demonstra flexibilidade do Governo para uma eventual necessidade de recebimento desses cafés.

Por outro lado, o Conselho Nacional do Café, tendo em vista a sinalização de recuperação dos preços no mercado, motivada pela crítica situação de estiagem e altas temperaturas no cinturão cafeeiro do País, prevê que a entrega dos cafés não será necessária. Reiteramos, dessa maneira, se as cotações estiverem em níveis mais rentáveis que o valor referencial das opções (R$ 343 por saca, sem considerar os encargos), que os produtores e cooperativas optem pelo não exercício.

ESTIAGEM — A respeito da intensa seca e das altas temperaturas que assolam o parque cafeeiro no Brasil, o CNC comunica que iniciou contatos com seus associados e entidades parceiras para compilar as informações a respeito de possíveis perdas que ocorrerão na safra 2014/15 e do reflexo na colheita 2015/16.

MERCADO — O mercado climático continuou a ditar a tendência dos preços futuros do café nesta semana. Ainda não estão quantificados os impactos que o mês de janeiro mais seco no Brasil desde 1954 trará para o balanço da oferta e demanda mundiais de café. A estiagem, associada a temperaturas elevadas, que predomina até a segunda quinzena de fevereiro tem efeito negativo na maturação dos grãos que já emergiram na maioria dos cafezais, podendo causar queda prematura dos mesmos. Já se cogitam, também, impactos sobre o desenvolvimento da safra 2015/16.

Até o início da próxima semana, a Agência Climatempo prevê chuvas irregulares e pouco expressivas nas principais áreas brasileiras de cultivo de café. A aproximação do início das precipitações causou forte volatilidade no contrato C da Bolsa de Nova York, sendo que apenas ontem o mercado oscilou 640 pontos. No entanto, a World Coffee Weather alerta que o volume dessas chuvas deve oscilar entre 1 e 10 milímetros, em áreas isoladas, insuficiente para reverter a situação de estiagem, já que as elevadas temperaturas desta época do ano geram perdas diárias de até 15 mm de umidade.

Até o fechamento da quinta-feira, que se deu a US$ 1,397 por libra-peso, o vencimento março do contrato C acumulou valorização de 400 pontos. Nos últimos 30 dias, o café é a soft commodity com melhor desempenho nos mercados futuros, conforme pode ser observado no gráfico abaixo.


Graficamente, o vencimento março de 2014 tem operado acima da média móvel de 200 dias, chegando a romper a resistência de US$ 1,40. O suporte encontra-se entre US$ 1,32 e US$ 1,30. O Itaú Unibanco já cogita a revisão de sua previsão de preços para o fim do ano (US$ 1,15 por libra-peso) em função do estreito equilíbrio entre oferta e demanda global e da baixa elasticidade ‘preço-demanda’ da commodity.

Embora a análise gráfica sugira inversão da tendência de baixa, o comportamento futuro dos preços do arábica também dependerá da evolução do dólar e das posições a serem assumidas pelos fundos. Assim, é importante que os produtores tenham em mente as margens almejadas e comercializem o café sempre que as mesmas forem alcançadas.

Os preços futuros da variedade robusta continuaram a receber a influência positiva da valorização do arábica. Na quinta-feira, o contrato 409 com vencimento em março de 2014 fechou a US$ 1.824 por tonelada na Bolsa de Londres, representando alta acumulada de US$ 48 na semana. No entanto, cafeicultores vietnamitas não têm se beneficiado da alta, uma vez que o café daquele país, para embarque em março/abril, está sendo negociado com desconto de US$10/t sobre as cotações da NYSE Liffe. Com isso, permanece a retração nas vendas. Já na Indonésia, os produtores continuam recebendo prêmio de cerca de US$ 80/t.

Pressionado pela volatilidade na Bolsa de Nova York e também pela desvalorização do dólar frente ao real ontem, o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para o arábica desvalorizou-se 1,7% nesta semana, encerrando a quinta-feira a R$ 338,85/sc. O indicador do conilon apresentou variação pouco significativa desde o final da semana passada, fechando ontem a R$ 235,59.

O Cepea alerta que a seca deste ano pode inclusive prejudicar o desenvolvimento da safra 2015/16, já que a baixa umidade debilita os cafezais, com influência negativa no vigor vegetativo da planta e na produtividade. Essa situação é potencializada pelos baixos investimentos realizados no último ano, que reduz a resistência das plantas às condições adversas.

Apesar da queda de ontem, resultante das intervenções do Banco Central do Brasil no mercado de câmbio, o dólar acumula valorização de 1,1% ante o real nesta semana. O fechamento da quinta-feira foi de R$ 2,4065. Novamente, o Banco Central dos Estados Unidos influenciou o comportamento da moeda americana ante o real, destacando o Brasil como um dos países mais vulneráveis em meio à crise dos emergentes, em seu relatório divulgado na terça-feira. Ademais, a presidente da instituição também sinalizou a manutenção do corte gradual dos estímulos à economia norte-americana. A estiagem que afeta o Brasil também impulsionou o câmbio, em função da preocupação com o desempenho do setor energético.

 
As informações são do CNC, adaptadas pelo CaféPoint

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures