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Amostragem do solo: Os primeiros passos para o sucesso da sua lavoura

NECAF

EM 30/10/2013

3 MIN DE LEITURA

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 A análise de solo é essencial para avaliar a fertilidade do solo. Através da interpretação dos resultados, é possível realizar o manejo da fertilidade do solo de maneira eficiente racional e econômica. A determinação dos nutrientes no solo, no momento anterior a implantação do cafezal possibilita melhor manejar a fertilidade do solo, bem como, em cafezais implantados, permite monitorar e avaliar periodicamente a concentração dos nutrientes no campo.
Para avaliar a fertilidade do solo é essencial uma amostragem criteriosa observando a seleção da área a ser amostrada, a lavoura a ser avaliada e os cuidados na coleta das amostras.
Para uma amostragem correta, o cafeicultor deve dividir a propriedade em glebas uniformes, levando em consideração as características do solo (cor, textura, drenagem, etc.) o relevo e o histórico da área (culturas predominantes, realização de calagens, adubações, etc.). Na amostragem do solo dos cafezais é necessário considerar também as variações de cultivares, idade das plantas, características do sistema de produção e, principalmente, a produtividade das lavouras. Os limites de uma gleba do cafezal para amostragem não devem ser definidos pela área (hectares), mas sim pelas características já enumeradas.
As amostras deverão ser coletadas alguns meses antes do plantio do cafezal, ou se lavouras já implantadas, antes do período chuvoso. O ideal é coletar no início da estação seca (outono / inverno) para que haja tempo hábil na recomendação e aquisição dos fertilizantes. Importante ressaltar que em lavouras já implantadas a coleta das amostras deve ser feita respeitando-se no mínimo o período de 2 (dois) meses após a ultima adubação.
A amostragem do solo é realizada fazendo-se amostras simples, pela retirada de pequena quantidade de solo, ao acaso na gleba, em uma camada de solo de 0 a 20 cm de profundidade. As amostras simples devem ser uniformemente distribuídas por toda a área (retiradas em um caminhamento em zigue-zague (Figura 1). No ponto de coleta das amostras simples, a superfície do solo deverá ser limpa, removendo restos vegetais sem, contudo, remover a camada superficial do solo. Recomenda-se a coleta de 20 a 30 amostras simples por gleba.
Ao final da coleta das amostras simples, essas devem ser reunidas em um recipiente limpo, preferencialmente, recipientes de plástico. O solo das amostras simples deve ser cuidadosamente destorroado e perfeitamente homogeneizado, para obter uma amostra composta representativa. O volume de solo da amostra composta deve ser acondicionado em saco plástico limpo em quantidade aproximada de 250 gramas e enviada para o laboratório. A amostra composta deve ser devidamente identificada de modo que os resultados possam ser relacionados com as respectivas glebas.
Em lavouras implantadas os pontos de coleta das amostras simples devem ser localizados na área adubada, em geral, sob a projeção da copa, na camada de 0 a 20 cm de profundidade. Ou seja, a camada de solo onde se concentra o maior volume do sistema radicular do cafeeiro. Em áreas será feita a implantação de um novo cafezal, recomenda-se também a coleta de amostras simples nas camadas 20 a 40 cm de profundidade para avaliar a acidez e os teores de cálcio e alumínio no solo em profundidade, pois esses resultados poderão resultar na recomendação do uso de gesso agrícola.
A amostragem deve ser realizada com antecedência da época de plantio e, ou, adubação, ao término da colheita, considerando o tempo que decorrerá entre a amostragem e a recepção dos resultados. A amostragem deve ser feita anualmente e o cafeicultor deve estar sempre atento a estas recomendações, o que irá melhorar a amostragem do solo de seus cafezais e consequentemente melhorar o manejo da fertilidade, permitindo assim o sucesso em sua atividade.
Para maiores informações consulte seu engenheiro agrônomo.


AUTORES:

Antonio Jackson de Jesus Souza

Marcelo M. Ferreira



 

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