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Capital social e satisfação pessoal na agricultura |
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BRUNO VARELLA MIRANDA
Professor Assistente do Insper e Doutor em Economia Aplicada pela Universidade de Missouri
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BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 19/02/2014
Prezado Aristômenes,
Obrigado pela participação. A questão da sucessão é um tema bem interessante para ser tratado em um artigo nesse espaço no futuro. Caso tenha algo a compartilhar com os leitores daqui sobre a sua experiência, tenho certeza que todos estarão felizes em ler seu testemunho e comentá-lo. Atenciosamente Bruno Miranda |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 19/02/2014
Prezado Renato,
Fico feliz em saber que o artigo pode ser útil para fomentar as discussões aí na Cooperativa. Caso tenha impressões a compartilhar conosco, será um prazer ler o seu testemunho. Da minha parte, está autorizado. Peço, por favor, que entre em contato com os responsáveis pelo sítio, para confirmar quais são os procedimentos para a autorização e devida citação da fonte original. E, finalmente, se o boletim tiver um formato digital, favor mandar uma cópia para meu mail para eu guardar de lembrança... Atenciosamente Bruno Miranda |
ARISTÔMENES ARAGÃOUTINGA - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 18/02/2014
Artigo muito importante! Nós que trabalhamos com os agricultores familiares temos observado a preocupação com a sucessão. As luzes das cidades encantam os jovens como fazem com as mariposas; facilidades de financiamentos de bens de consumo (motos, celulares) que no campo dependem de se ter produção e preço e o desconhecimento da tecnologia, que é a ciência aplicada, usada pelos caipiras ( sequenciamento do GENOMA, clonagem,Produção de ÁGUA e ALIMENTOS) ainda nos remetem a figura do Jeca Tatu.
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CARLOS RENATO ALVARENGA THEODOROMUQUI - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 18/02/2014
Bruno. Muito pertinente o seu artigo. Somos uma pequena Cooperativa formada por agricultores familiares e temos discutido este assunto internamente. Gostaria de autorização sua e do site para reproduzir este artigo em um informativo da Cooperativa que publicamos a cada três meses com os devidos créditos.
Att, Renato Theodoro. (Presidente da Cafesul) |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 14/02/2014
Prezado Oscar,
Agradeço a participação. De fato, em diversas dimensões do negócio, os agricultores estão "condenados" a competir. Não há problema quanto a isso. É importante, porém, que naquilo que seja possível, estratégias de cooperação sejam estabelecidas. Faço um lembrete: o agricultor típico não forma preços, ou seja, se produz uma saca a mais de café ou um litro a menos de leite, não influenciará as cotações do mercado. Logo, os ganhos da cooperação podem ser infinitamente maiores do que qualquer medo da "concorrência" do vizinho. Por outro lado, cooperar implica custos: tempo compartilhando experiências ou negociando acordos, recursos gastos no estabelecimento de burocracias (pensemos nas cooperativas). Logo, cooperar é fundamental, mas é preciso critério nessa empreitada. Podemos falar mais sobre o tema em outros textos no futuro caso haja interesse. Atenciosamente Bruno Miranda |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 14/02/2014
Prezado José Osvaldo.
Obrigado pelo comentário. Concordo plenamente contigo; integrar é preciso, mas a relação tem que ser equilibrada. Maior coordenação traz ganhos importantes de eficiência, mas as relações horizontais (entre produtores) também traz suas potencialidades. O artigo busca chamar a atenção para o fato de que o foco em apenas uma dimensão talvez nos esteja custando um preço alto demais: o abandono da atividade por parte de pessoas que poderiam seguir na agropecuária. Atenciosamente Bruno Miranda |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 14/02/2014
Prezado Jairo,
Agradeço a sua participação. Muito legal você compartilhar conosco a sua experiência. Espero que o texto acima tenha sido útil para sua reflexão sobre a nova vida. Aproveito para convidá-lo a nos contar qual a sua percepção sobre os laços entre os produtores na sua região, como eles observam a atividade, como isso se diferencia com o discurso dos seus pares em Belo Horizonte. Enfim, fique à vontade para propor novos temas, criticar os textos aqui publicados, etc. Atenciosamente Bruno Miranda |
JAIRO GUEDES DE OLIVEIRABELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 14/02/2014
Bruno,
Gostei muito do seu artigo. No meu caso específico, seguirei um caminho inverso ao de muita gente. Sairei de uma cidade grande "Belo Horizonte", para trabalhar em uma propriedade rural de café da minha família; no entanto, acredito que a questão da satisfação do trabalhador é um fator muito pessoal, pois a vida nos dá muitos caminhos a seguir, basta termos sensibilidade e coragem para decidirmos o que é certo pra nós. Concordo que a globalização sem dúvida, alterou e alterará cada vez mais as relações de empregabilidade, principalmente no meio rural. |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 13/02/2014
Prezado Ivan,
Agradeço a sua participação. Li reportagem parecida há pouco tempo, sobre jovens que, diante da grave crise econômica na Espanha, estão abandonando a zona metropolitana de Barcelona e "repovoando" vilarejos na Catalunha rural. Usei aspas porque o fenômeno é recente e ainda não reverte a considerável diminuição na população da maioria dos povoados na Pensínsula Ibérica. Há aspectos interessantes na decisão. Primeiro, a associação entre a vida no campo e uma opção mais "saudável", ou mais "sustentável". Enfim, há aqui um novo estilo de vida que fundamenta a decisão econômica. Óbvio, a crise ajuda essa decisão a ser tomada, mas seria útil tentar entender porque algumas pessoas decidem seguir procurando empregos em Barcelona, enquanto outras emigram para outros países e, finalmente, um certo grupo decide voltar para onde viviam seus bisavós. Imagino que a resposta para tal questão esteja relacionada, entre outros fatores, pela rede de relações sociais desse novos agricultores. Em resumo, grupos de amigos que conversam sobre o tema, que escutam as experiências dos pioneiros, etc. Há o papel do exemplo aqui, de um grupo que vive um intercâmbio intenso de ideias e, devido à situação desfavorável nas cidades, se arrisca. Outro exemplo útil é o dos pioneiros imigrantes judeus que abandoram o Império Russo para viver como agricultores no Oriente Médio. A maioria deles era composta por pessoas que viviam nas cidades, e não tinham qualquer experiência com agricultura. Ainda assim, aceitaram o desafio de ir para uma terra distante e com características distintas, iniciar uma atividade totalmente diferente daquela desempenhada por suas famílias. Além da perseguição na Europa, algo que os motivava era a existência de redes sólidas, que garantiam apoio na empreitada. Compare os dois exemplos acima com a realidade de centenas de comunidades rurais ao redor do mundo, em que as redes sociais se encontram desestabilizadas e o sentimento de pertencimento a algo maior diminuiu consideravelmente nas últimas décadas. Se não cuidarmos do capital social nessas comunidades, seguiremos perdendo gente, ainda que a remuneração no campo seja melhor do que aquela oferecida pelo setor de serviços nas grandes cidades, por exemplo. Enfim, trata-se de um tema fascinante. Atenciosamente Bruno Miranda |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 13/02/2014
Prezado Gino,
Obrigado pelo comentário. Cabe a nós tentar mudar isso. Seja com mais infraestrutura, ferramentas que permitam uma melhor integração dos agricultores ao mercado ou por meio da organização coletiva dos agricultores, saídas precisam ser encontradas. Caso tenha alguma sugestão nesse sentido - assim como os outros leitores da presente coluna - será um prazer debater tais ideias entre todos. Atenciosamente Bruno Miranda. |
JOSÉ OSVALDO DE OLIVEIRA NETOSORRISO - MATO GROSSO - PESQUISA/ENSINO EM 13/02/2014
Prezado Bruno Miranda,
Muito boa abordagem social do artigo.... Mas creio que temos que ver a agricultura e a agropecuária, como parte do SAG (sistema agroindustrial) e parte de um forte cooperativismo. O resto é utopia, assistencialismo e/ou programas sociais para combater a probreza rural (importante mas que não gera progresso e riqueza no campo). Atenciosamente José Osvaldo de Oliveira Neto, Engº Agronomo, Agropecuarista, Melhorista de Plantas, funcionário de multinacional do agronegócio ...filho e descendente de várias gerações de agricultores. |
GINOAZZOLINI NETOLONDRINA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 13/02/2014
Ah, Europa, aí sim. Boas estradas rurais, financiamentos a longuíssimo prazo, valorização da qualidade, restrição à entrada de alguns produtos estrangeiros, garantindo preço estável para sua produção, ah , a Europa, Portugal , Espanha, França. Alguém aí ouviu algum agricultor destes e outros Países europeus reclamar de alguma crise da atividade rural? Não, é. Eu também né. Pena que no Brasil as coisas são diferentes. E como é aqui que moramos temos que enxergar a nossa realidade. Tudo para Cuba , Venezuela, entregando portos e parte da Petrobrás e zero para o Brasil. Vamos ver se as estradas e os protos aguentam exportar a safra de verão.
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IVAN FRANCO CAIXETAMACHADO - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 13/02/2014
Bruno,
Parabéns pelo seu artigo, que traz a baila um assunto interessante. A muito venho notando esta insatisfação generalizada, e que precisa de atenção dos pesquisadores, da sociedade e dos governantes. Li à algum tempo um artigo com testemunhos de jovens desempregados em Portugal, voltando para o campo e demonstrando grande prazer na atividade. Temos reavaliar nossa percepção da satisfação pelo trabalhador e pelo trabalho no meio rural. |
GINOAZZOLINI NETOLONDRINA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 13/02/2014
Muito bom artigo. Morar na roça, trabalhar de sol a sol, pedir chuva e vir calor, pedir sol e vir chuva, plantar sem nenhuma garantia, submeter-se aos preços exorbitantes dos insumos, luz elétrica precária, estradas de 5a. categoria ( estrada boa só pagando o pedágio), preços aviltantes dos produtos, ser chamado de caipira, postos de saúde sem nada dentro, hospitais nem pensar, médicos nem cubanos...basta ou quer mais?
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BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 12/02/2014
Prezado José Sebastião,
Obrigado pela participação aqui no CaféPoint. Seu comentário levanta um tema muito interessante para um artigo no futuro. Espero poder dedicar um texto longo a isso brevemente. Atenciosamente Bruno Miranda |
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