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Café faz nova mínima apesar do real e do FED

RODRIGO CORREA DA COSTA

EM 23/09/2013

2 MIN DE LEITURA

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O FOMC (equivalente ao COPOM brasileiro) surpreendeu a maioria dos participantes do mercado ao não confirmar a “prevista” diminuição de compras de títulos. Os juros mais altos para o consumidor, que já subiram 1% desde o final do ano passado até agora, são vistos como uma ameaça ao ritmo da melhora da economia.

O FED quer ter mais evidências da sustentabilidade da recuperação, e alguns analistas acreditam que a medida também foi influenciada por uma eventual indefinição entre republicanos e democratas na votação do aumento do teto da dívida no próximo mês.

Os agentes do mercado agora acham que apenas na reunião dos dias 17 e 18 de dezembro será anunciada a diminuição de liquidez.

As bolsas de ações reagiram positivamente à notícia, enquanto o dólar americano desvalorizou.

Os principais índices de commodities não conseguiram fechar no campo positivo, pressionados pelas quedas do suco de laranja, soja, milho e do complexo de energia.

O café em Nova Iorque fez novas mínimas encerrando a semana com perdas de US$ 7.08 a saca. Londres caiu US$ 4.14 por saca.

Prognósticos de chuvas regulares no Brasil e de safras maiores para Colômbia e até mesmo para alguns países da América Central, cujos cafezais foram atingidos por ferrugem e fungos, contribuíram para a baixa.

Nem mesmo a moeda brasileira firmando para os 2.20 contra o dólar conseguiu prover suporte aos preços.

O robusta permanece fraco com a proximidade da grande safra Vietnamita, assim como produções crescentes na África. A República dos Camarões, inclusive, diz que até 2015 produzirá mais de 2 milhões de sacas, comparados com as atuais 800 mil sacas. Até mesmo a Colômbia diz estar estudando plantar a variedade em regiões de menor altitude. Pudera, o produto tem uma lucratividade interessante, motivo pelo qual tenho estado baixista faz algum tempo.

O 2º leilão das opções brasileiras foi similar ao primeiro com os prêmios negociados em São Paulo e Minas Gerais um pouco maior do que mínimo – apesar de não refletir nem 1% do valor intrínseco do strike-price (preço de exercício).

No mercado físico a movimentação foi menor para embarques curtos, e melhor para os cafés comerciais com entrega em 2014, tanto para o arábica como para o robusta. O motivo é o nível de cobertura satisfatório que grande parte dos dealers têm para o último trimestre do ano.

As torrefadoras têm participado da compra do terminal quando novas baixas acontecem, mas em volume insuficiente para evitar a queda. Na LIFFE um grande volume de calls (opções de compras) foi negociado na semana, com mais de 13,000 contratos de compra entre os strikes de 1700 e 1800 das opções de novembro – squeeze a vista?

Tecnicamente os gráficos apontam para mais baixas para as duas principais bolsas do café, com o “C” indicando testar os US$ 110 centavos e o robusta buscando o suporte de US$ 1600.
Uma boa semana e muito bons negócios a todos.

Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting

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NELSON BARRIZZELLI

ANDRADAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 25/09/2013

ATENÇÃO COLEGAS. Os fabricantes de adubo e defensivos vieram com aumentos de preço na hora em que o café atinge seus preços mínimos. As Cooperativas que deveriam olhar pelos cooperados que as viabilizam pioraram as condições de financiamento e vendas.

Vamos segurar as compras até quando for possível. Esta semana os preços dos adubos já caíram 5%. A desculpa foi a mudança no cambio. Mas a verdade é que a demanda está muito fraca. As Cooperativas estão oferecendo troca de adubo por 1 saco de café bica corrida (preço de R$ 250,00 o saco). Quem fizer esta troca está cometendo suicídio econômico. Minha produção este ano foi de 49 sacos por Hectare e o custo ("na ponta do lápis") foi de R$ 246,68 por saco de bica corrida. O café de serra tem custo mínimo de R$ 350,00.

Se o objetivo é acabar com a cafeicultura brasileira, o governo está no caminho certo...

Portanto nossa única defesa é forçar os fornecedores até o último, minuto para ver o que vamos conseguir pelo menos nos preços dos insumos, uma vez que os custos fixos não mudam.
ARTUR QUEIROZ DE SOUSA

CAMBUQUIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 24/09/2013

Um fato novo tem gerado surpresa do lado da produção. Produtores no sul de Minas, estão encerrando a colheita antes mesmo que esta termine. Não estou colhendo o café de chão, ou seja varrição está ficando no solo. Não compensa técnicamente a colheita deste café da forma manual. Somente propriedades maiores que estão utilizando recolhedora de café podem buscar os frutos no chão. Se fizer as contas na ponta do lápis. Não irão buscá-lo.

Realmente o negócio deixou de ser interessante do ponto de vista economico.

Só realmente vale a pena ir buscar os frutos de qualidade.

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