Qual a contribuição das emissões das empresas produtoras de café e cacau ao efeito estufa? Que fatores incidem? Como tornar os sistemas de produção mais eficientes? Essas são algumas perguntas que vários organismos, entre eles, a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) tentarão responder através de um diagnóstico que se realizará com dez empresas vinculadas a esse tipo de produção.

A consultora da Cepal, Alicia Frohmann, explicou que esse projeto “pode ajudar para que os produtores de exportação da Nicarágua consigam uma diferenciação de preços nos mercados de destinos, sobretudo na Europa e nos Estados Unidos, onde há uma forte consciência sobre a mudança climática”. Além disso, ajudará as empresas a obter maior eficiência energética e reduzir seus custos de produção.

“Esse é um aporte à mitigação da mudança climática e sabemos que a América Central é uma das regiões do mundo que poderia estar especialmente afetada por sua posição geográfica”.

A representante do projeto do Centro de Exportações e Investimentos (CEI), María José Guerrero, disse que as empresas serão submetidas a um processo de medição de emissões em todos os elos de sua cadeia de produção.

Ela disse que o projeto que iniciou em outubro do ano passado e que finalizará nesse ano permitirá identificar o quanto gastam as empresas em energia, transporte e o quanto isso significa no impacto ambiental.

Também participam desse projeto Equador, República Dominicana, Colômbia e Nicarágua, com um fundo global de US$ 600.000.

A reportagem é do Laprensa.com.ni, traduzida e adaptada pelo CaféPoint.