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Mercado de café deverá sofrer problema de abastecimento

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 17/04/2014

3 MIN DE LEITURA

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O mercado global de café está se encaminhando para um déficit de oferta. O consumo está provisoriamente previsto em 145,8 milhões de sacas de 60 quilos, enquanto a produção no ano safra de 2013-14 deverá ser de 145,7 milhões de sacas.

A variável mais importante é o tamanho da safra brasileira de 2014-15 (a safra começou nesse mês). O país é o maior produtor e exportador mundial. Os danos da recente seca ainda precisam ser oficialmente quantificados, disse a Organização Internacional de Café (OIC) em seu último relatório sobre o produto.

O consumo no ano de 2013 sugere um aumento significante de 2,7%, para 145,8 milhões de sacas, mais que as 142 milhões de sacas de 2012. Isso leva a um crescimento anual de 2,1% nos últimos quatro anos. Grande parte do crescimento de 2013 veio de mercados tradicionais, particularmente América, que registrou um forte aumento no consumo com relação a 2012.

“O consumo nos países exportadores continua aumentando de forma significativa, para 44,7 milhões de sacas, ou 30,6% do total mundial”, disse a OIC. “As restrições de oferta no próximo ano deverão impactar nos preços para os produtores e consumidores no varejo. Os produtores indianos já viram um grande aumento nos preços. Uma vez que os estoques se esvaziarem e se o Brasil tiver uma colheita menor, os preços deverão aumentar mais ou se manter firmes”, disse o presidente da Associação de Exportadores de Café da Índia, Ramesh Rajah.

Os preços dos futuros do café arábica no Intercontinental Exchange (ICE), principal rede de mercados regulamentados e câmaras de compensação para mercados financeiros e de commodities, aumentaram para os maiores valores em quatro semanas, de mais de US$ 2 a libra em 10 de abril, devido às incertezas sobre a produção do Brasil. Os futuros do café arábica na ICE para entrega em maio recentemente aumentaram em 3,4%, para US$ 2,0610 a libra, o maior nível desde 13 de março.

O consumo nos mercados emergentes foi estimado em 26,8 milhões de sacas, levemente menor do que em 2012. Entretanto, a maioria dos mercados emergentes não são membros da OIC e os dados completos para 2013 podem não estar disponíveis.

A tendência geral no mercado de café é que os mercados tradicionais respondam por um volume cada vez menor do consumo total, principalmente devido ao maior consumo nos países exportadores, disse a OIC.

As atuais incertezas sobre a colheita brasileira levaram a flutuações significativas nos preços durante março, com a volatilidade mensal do indicador composto de preços da OIC excedendo 10% em março e fevereiro. O preço diário do composto OIC variou do valor alto de 177,29 centavos por libra para o valor baixo de 153,33 em menos de 10 dias.

“É difícil estimar a extensão dos danos da seca e do alto calor até que a safra esteja sendo colhida, apesar de um recente estudo ter se referido a isso como a maior anomalia climática desde a “Geada Negra” de 1975, alertando que os danos para a safra de 2015-16 podem ser ainda piores”, disse a OIC.

A média mensal de 165,03 centavos por libra foi quase 20% maior do que em fevereiro e o maior nível mensal em dois anos. Os preços internacionais permaneceram instáveis e sensíveis aos eventos climáticos no Brasil, disse a OIC.

As exportações totais em fevereiro alcançaram 9 milhões de sacas, 4,3% a mais que em fevereiro de 2013. Isso traz o volume total de exportações para os primeiros cinco meses do ano safra de café de 2013-14 para 42,7 milhões de sacas, cerca de 6,6% menor do que no mesmo período de 2012-13.

Os estoques certificados na bolsa de futuros de Londres continuaram declinando, de 404.000 sacas em fevereiro para 317.000 em março. Os estoques certificados de arábica no mercado de Nova York também caíram levemente, para 2,9 milhões de sacas.

A reportagem é do https://www.business-standard.com, adaptada pelo CaféPoint
 

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CAFEQUENTINHO

JI-PARANÁ - RONDÔNIA - INDÚSTRIA DE CAFÉ

EM 23/04/2014

Gostaria muito é de entender estas previsões de safra de café. A diferença que separa as previsões de safra de outubro a abril são absurdas. O interessante disso tudo é que alguém saiu ganhando com isso; e alguém saiu perdendo com isso. E as industrias, principalmente as pequenas torrefadoras que se cuidem. A dificuldade para financiar capital de giro e estoque é absurda.

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