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Rondônia: Embrapa faz parcerias e testes para colheita semimecanizada do café

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 01/08/2013

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A cafeicultura em Rondônia sempre foi considerada uma das principais atividades agrícolas do estado, sendo realizada por cerca de 40 mil pequenos produtores rurais. No entanto, a mão-de-obra tem sido um grande limitante ao desenvolvimento da produção, tanto em quantidade como em qualidade, pois está cada vez menor, por conta de problemas como o êxodo rural e o envelhecimento da população do campo. Fatores que são visíveis principalmente no período da colheita.

Com foco nesta realidade, a implementação de técnicas que aumentem o rendimento das lavouras, a eficiência de colheita e a qualidade do trabalho em termos de segurança, conforto e fatores humanos está sendo avaliada pela Embrapa Rondônia. Existe um grande número de máquinas e equipamentos destinados à colheita do café. Entretanto, a maioria foi projetada para atuarem em lavouras de Coffea arabica. No caso da cafeicultura no estado de Rondônia, que é o segundo produtor de café conilon (Coffea canephora) do país, esta adequação às condições específicas de produção se tornam ainda mais importantes.

De acordo com o pesquisador Enrique Alves, a colheita semimecanizada do café Canephora (Conilon e Robusta) pode ser uma alternativa viável para os produtores rondonienses. “As parcerias firmadas com as empresas de máquinas e equipamentos agrícolas Indústrias Colombo/Miac e Yanmar/Agritech propiciam a adequação e o desenvolvimento de tecnologias e equipamentos que muito em breve poderão ser utilizados pelo agricultor no seu dia a dia”, afirma o pesquisador.

Segundo ele, o objetivo é, a curto e médio prazo, avaliar o desempenho e a viabilidade da colheita semimecanizada em lavouras instaladas sob diferentes sistemas de manejo, condução e cultivares. “Também será estudado o efeito dessa alternativa à colheita manual sobre a produção e qualidade do café, assim como sobre a longevidade das plantas”, explica.

Parcerias e os primeiros testes

No mês de maio deste ano, a parceria entre Embrapa Rondônia, Indústrias Colombo/Miac e, posteriormente, com a Yanmar/Agritech proporcionou o início dos trabalhos para a colheita semimecanizada do café Canephora no estado. Estão sendo utilizados nos estudos colhedoras e equipamentos das Indústrias Colombo/Miac e o trator da Yanmar/Agritech, todos no Campo Experimental da Embrapa Rondônia em Ouro Preto do Oeste.

O fato de empresas como as Indústrias Colombo/MIAC e Yanmar/Agritech investirem em uma parceria com o setor público em prol da cafeicultura no estado demonstra a crença no potencial de Rondônia em se tornar um centro de excelência do café. “Características de relevo, clima e solo favoráveis sempre existiram e, atualmente, também contamos com a primeira cultivar desenvolvida para o estado, a BRS Ouro Preto. Poucas regiões do país têm tantas características favoráveis à cafeicultura como Rondônia. Agora, precisamos que a iniciativa privada, empresas de pesquisa e extensão, produtores e governo trabalharem em conjunto”, conclui o pesquisador.

Nos primeiros testes, realizados no município de Alta Floresta do Oeste (RO), foram feitas medições e, comparando com a colheita manual, o rendimento da máquina foi de aproximadamente cinco para um. Isso quer dizer que, considerando a máquina trabalhando com quatro operadores, ela tem potencial de fazer o trabalho de derriça de mais de 20 homens. “Entretanto muito trabalho ainda há de ser feito. É preciso um ajuste mais fino das máquinas, assim como um planejamento da implantação da lavoura e escolha de variedades com características desejáveis à colheita semi-mecanizada (porte e arquitetura da planta, homogeneidade de maturação e produtividade)”, detalha Enrique Alves.

As máquinas desenvolvidas pelas Indústrias Colombo/MIAC, recolhedoras e trilhadoras do café, são baseadas no sistema de podas e renovação anual e/ou periódicas das lavouras. Em que, os ramos provenientes das podas, contendo ainda os frutos, formam leiras que são trilhadas mecanicamente ou podem simplesmente alimentar as máquinas de forma manual. Essa forma de colheita semi-mecanizada possui grande potencial por utilizar máquinas mais compactas e de menor custo, além de não exigir a obrigatoriedade da adequação espacial das lavouras de café. 

As informações são da Embrapa.

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