Governo da Colômbia cria programa piloto para que os cafeicultores do país tenham garantia econômica para a terceira idade.

O projeto, denominado BEP (Benefícios Econômicos Periódicos), foi desenhado para que os produtores do país, que mensalmente recebem menos de um salário mínimo, possam ser incorporados ao mecanismo flexível de proteção quando atingirem a velhice.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e o ministro do Trabalho, Rafael Pardo, lançaram na sexta-feira, 14 de setembro, em Popayán, um programa piloto para que os produtores de café possam ter esse tipo de proteção quando atingirem certo nível de idade.

O programa, que teve seu lançamento também acompanhado pelo diretor executivo da Fedecafe (Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia), Luis Genaro Muñoz, foi formulado levando-se em conta os camponeses que mensalmente se dedicam a essa atividade e cujos salários são consideravelmente reduzidos. Com uma carteira cafeeira inteligente, podem ser incorporados ao mecanismo flexível de aposentadoria.

"Esse é um mecanismo de proteção que se busca incentivar através de um subsídio de 20% e para que esses trabalhadores, quando atingirem determinada idade, possam contar com uma garantia financeira adequada para atravessar essa fase da vida", destacou Manuel Santos.

As informações são da Agnocafé, adaptadas pela Equipe CaféPoint.