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Pesquisa indica tendência de mudanças no mercado do café brasileiro

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 16/07/2013

3 MIN DE LEITURA

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Os brasileiros, que se acostumaram com o fato do Brasil exportar seus melhores grãos, começam, agora, a desfrutar dos diferenciais existentes na categoria e a demonstrar interesse em consumir café de mais qualidade. É o que pretende comprovar o relatório 'Cafés', recém-lançado pela Mintel, multinacional britânica fornecedora de inteligência de mídia, consumidor e produto, com  mais de 40 anos de atuação no mercado.

O relatório revela que 25% dos consumidores de cafés preferem consumir variedades premium a marcas comuns. E parece que o estrato social não é fator determinante para a apreciação de bebidas melhores. A pesquisa Mintel revela que 29% das pessoas das classes A e B preferem café premium, enquanto esse número é de 23% tanto nos grupos C1/C2 quanto nos D/E. 
 
A pesquisa também revela que 84% dos brasileiros relatam beber café. Esse alto uso do produto, com 60% dos adultos afirmando que tomam café diariamente, combinado com a grande população, torna o Brasil o segundo maior mercado para o café no mundo (com um consumo estimado pela Mintel de 1.230.000 toneladas de café em 2012) vindo atrás apenas dos EUA (o maior mercado de café com um consumo estimado pela Mintel de 1.454.000 toneladas para o mesmo ano).
 
Entretanto, anualmente, o mercado de café brasileiro cresce mais rapidamente que o norte-americano. Provando sua importância, deve ultrapassar o mercado dos Estados Unidos em poucos anos. Enquanto o setor de café aumentou 3,9% no Brasil, em 2012, contra 5,4% nos Estados Unidos, a Mintel estima que os dois países crescerão a uma taxa similar de 4,4% em 2016. Ao mesmo tempo que o Brasil tem uma das maiores taxas de consumo per capita do mundo (6,31 kilos por pessoas comparado aos 4,62kg dos Estados Unidos e 2,77 do Reino Unido, em 2012) a pesquisa destaca que os brasileiros, de fato, gastam relativamente pouco com café (US$ 18,17 por pessoa no Brasil comparado a US$ 30,79 nos Estados Unidos, em 2012) indicando que o café no país é visto simplesmente como uma commodity barata, algo que a Mintel projeta como uma mudança. 
 
“À medida que os brasileiros se tornam mais exigentes em relação ao café que bebem, os melhores grãos arábicas do país servirão para suprir a demanda interna, ao invés de serem exportados. Como o mercado global depende imensamente do fornecimento de grãos arábicas do Brasil, e em período de crescimento da demanda mundial, isso pode ocasionar elevação do preço global do café”, explica Jonny Forsyth, analista global do setor de bebidas da Mintel.
 
A expansão das cafeterias, muitas vezes, representa um dos principais fatores para o desenvolvimento da demanda por cafés gourmet ou especiais. Os consumidores muitas vezes têm seu primeiro contato com cafés gourmets nesses locais. Por sinal, 32% dos consumidores que afirmam preferir café premium às marcas comuns dizem consumi-las em uma cafeteria. Esse número cai para 30% em um bar ou padaria, 27% em um restaurante e 25% em casa. Enquanto os consumidores que frequentam cafeterias são mais atraídos por café premium, eles também são mais abertos à experimentação, já que 38% dos consumidores nesses locais dizem: “eu gosto de experimentar novas marcas de café, além do que eu costumo comprar.”
 
"O Brasil tem tradicionalmente fornecido o mundo com grãos de café de alta qualidade, mas agora a indústria começa a vislumbrar novos clientes: os próprios brasileiros. Cafeterias, nesse contexto, representam um dos principais propulsores da mudança de atitude na categoria, já que muitos consumidores são influenciados pelo que experimentam nesses locais. Devido ao café ser visto como um produto com pouca ou nenhuma diferenciação, os consumidores muitas vezes têm seu primeiro contato com variedades especiais nas cafeterias, as quais estimulam a experimentação ", explica Lucas Marangoni, analista sênior do setor de bebidas da Mintel. 
 
Ao contrário dos padrões normais da categoria, com café em geral registrando maior penetração entre os consumidores com mais idade (93% dos consumidores com mais de 55 anos de idade afirmam que consomem café, em comparação com 74% daqueles de idade entre 16 e 24 anos ), o uso de maior valor agregado da bebida é maior entre os consumidores mais novos e diminui entre os grupos etários mais velhos. Por exemplo, 12% dos consumidores jovens (com idade entre 16 e 24 anos) dizem que consomem cafés especiais gelados, em comparação com 5% no grupo de idade entre 45-54 anos de idade. 
 
"Considerando que o futuro, a longo prazo da categoria, depende dos grupos etários mais jovens, é essencial que o mercado engaje esse público para visar ganhos no futuro. Produtos adaptados aos seus gostos - com foco em praticidade, inovação de sabores e posicionamento pertinente ao universo deste segmento - representam os principais caminhos para introduzir os jovens à categoria,” afirma Marangoni. 

A matéria foi enviada pela Assessoria de Imprensa da Mintel, resumida e adaptada pelo CaféPoint.


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WAGNER ALBERTO FIGUEIREDO

CACONDE - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 19/07/2013

Estamos no melhor clima, melhores solos químicos e físicos, no momento, do que  qualquer País,  para agropecuária!

Sabemos produzir com a mais avançada tecnologia! sabemos dizer o que é produtividade, temos tudo ao mesmo tempo temos nada, não possuímos administração governamental! não temos politicas, representantes capacitados com verdadeiro profissionalismo e espírito amoroso ao nosso querido país, e sim pelo contrário Senhores de ternos e gravatas sangue-sugas. Eles são comprados por outros países que não tem a capacidade de produção igual o nosso Brasil, sem contar da sucção do nosso  próprio suor. Alguém já ouviu falar em crises nos Impostos??rsrs Outros Países temem da nossa agropecuária.

Temos que Brigar pelo nossos direitos! nossa representação internacional, nosso marketing brasileiro, nossas logísticas, nossas melhores e corretas legislação que, no momento, é um grande entrave, e etc! Não importa qual é o tamanho de cada produtor, todos merecem respeito e valorização, somos nós responsáveis pelo prato de cada dia de todos, somos empregadores, somos distribuidores de rendas, diretos e indiretamente. Infelizmente nosso país está ao nível baixo de cultura, no qual responsáveis para apoiar nosso belos políticos em troca de Bolsas...!!! Por que não facilitar a migração de pessoas desempregadas para regiões onde há falta de mão-de-obra???Que no momento é o caso da cafeicultura de montanha por exemplo??? Legislação trabalhistas cada vez piores, não atualiza, ainda quem faz a lei nem se quer suja sua bota. Sem contar na legislação ambiental que ainda não conseguiu atualizar.

Vamos ser mais realistas, vamos pensar mais em quem nos elegemos para  representar com mais eficiência, vamos lutar para agregar valores nas nossas produções, vamos exportar em vez de laranjas,  sucos prontos, em vez de sacas, café  torrados e moídos prontos para consumo, e também  a soja, o milho, arroz, a carne, feijão, algodão, agora o trigo,   entre outro vários ricos produtos que podem ser industrializados.

Finalizo com muita simplicidade: Somos bons de serviços, más não temos motivação de nossos administradores, será que não ta na hora de mudarmos de patrões? Ou mudamos de País???
MIKEONE APARECIDA BAEÇA

UNAÍ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 19/07/2013

Concordo com a opinião do José Robson, a classe de produtores de café precisa realizar sim uma melhor politica de propaganda,e como em qualquer  outra classe produtora  precisa se organizar melhor e cobrar melhoria e beneficio do governo, uma classe mais organiza reflete até na hora da negociação do café. A simples visão que eu tenho é que os produtores estão submissos as exigências e pouca remuneração dos compradores sejam eles nacionais ou internacionais, sendo que devia ser o contrario, nos somos os maiores produtores de café mundial, nós devemos ter o poder na mão, mesmo que nossa produção seja em sua grande maioria para consumo interno , produzimos ótimos cafés , que só serão valorizados quando os produtores entenderem o poder que eles tem. Minha simples opinião.
MAURO GROSSI ARAÚJO

IMBÉ DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 18/07/2013

O conceito de café "premium" é relativo. Não deveria ser mas é! Basta agregar um selo com esta palavra a uma embalagem, fazer um marketing fuleiro  e pronto: aí está um café de primeira. Prova disso é a Nestlé, vendendo saches de "Café Robusta" a R$4,00 como se fosse um café saboroso, encorpado e especial. E não passa de um conilon. Portanto, o artigo é uma grande balela!
JOSE ROBSON VESCOVI RAMOS

FUNDÃO - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 17/07/2013

Precisamos fazer uma melhor politica de propaganda do nosso cafe em muitos paises que ainda não bebem cafe, e nem produz. Conversando com um amigo que esta trabalhando em Moçambique - AFRICA - (vale do rio doce, projeto carvão mineral)falou-me que este País não produz cafe e o preço chega a R$ 80,00 reais o quilo( isto mesmo, oitenta reais o quilo) ate me aconselhou levar cafe para lá e abrir um moinho de torrefação que dar para ganhar muito dinheiro.Será que o governo Brasileiro não tem esta informação, onde estão os orgãos governamentais para divulgar nosso produto, será que o produtor vai ter que deixar sua lavoura e viagar pelos paises afora e divulgar nossso produto, é inacretitavel.
ELI VALERA NABANETE

MARUMBI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 17/07/2013

Compartilho de sua opiniao Willian
WILLIAN JOSÉ GOULART

MUZAMBINHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 16/07/2013

na minha opinião isso é tudo balela para animar nós produtores a produzir bastante café a preço baixo para a industria ganhar dinheiro nas nossas costas. é pura lavagem mental, não acredito nessas asneiras, ainda mais com café nesse preço.

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