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Indicação Geográfica de Procedência projeta café do Paraná

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/09/2013

3 MIN DE LEITURA

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Região produtora de café há mais de 120 anos, o Norte Pioneiro passa por um novo momento no segmento, posicionando os cafeicultores em diferentes patamares de mercado e reconhecimento.

Desde o ano passado, o Projeto de Cafés Especiais, idealizado pelo Sebrae/PR em parceria com a Associação dos Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Acenpp), conquistou a Indicação Geográfica de Procedência (IGP), certificação que estabelece qualidade e diferença ao produto de acordo com a região em que é produzido, atestando sua identidade própria e características inconfundíveis. A conquista traz ainda mais representatividade para a sexta edição da Feira Internacional de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Ficafé), que acontece entre os dias 2 e 4 de outubro, em Jacarezinho.

O evento, que objetiva aproximar cafeicultores e compradores de cafés especiais de todo o mundo, reunirá por volta de 4 mil pessoas ligadas ao setor. No Centro de Eventos de Jacarezinho acontecerão simpósios para difusão de tecnologia, exposição de maquinários de cerca de 50 empresas, eventos de degustação dos cafés especiais e o I Concurso de Qualidade de Sabores do Norte Pioneiro. A expectativa desse ano é que venham, pelo menos, dez compradores internacionais, principalmente dos Estados Unidos.

O segmento de cafés especiais representa, atualmente, por volta de 10% do mercado internacional da bebida. Os atributos de qualidade do café se atentam a diferentes conceitos, que vão desde características físicas, como origem, variedades, cor, tamanho, até preocupações de ordem ambiental e social, como os sistemas de produção e as condições de trabalho da mão de obra cafeeira.

Com a conquista da IGP, a feira e a produção dos cafeicultores do Norte Pioneiro do Paraná ganham ainda mais peso. A certificação, registrada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), delimita a área de produção, restringe seu uso aos produtores da região e, mantendo os padrões locais, impede que outras pessoas utilizem o nome da região indevidamente.

Entre os benefícios da certificação também está a redução das falsificações, a proteção dos consumidores - que terão a origem e a qualidade do produto comprovadas através do selo -, a proteção da riqueza, da variedade e da imagem dos produtos e também de território, da cultura e da tradição da região.

"A IGP foi uma ação que começamos a trabalhar em 2008 e foi concluída no ano passado. Hoje, a região está sendo reconhecida no Brasil inteiro, isso acaba atraindo compradores de diferentes locais que querem adquirir nossos cafés especiais", explica o consultor do Sebrae/PR e gestor do Projeto de Cafés Especiais, Odemir Capello.

A IGP é uma certificação de origem, mas a equipe do Sebrae/PR e Acenpp também trabalha em outras duas pontas: o processo e o produto. Portanto, além da origem, os cafeicultores atuam com outras certificações, como a Fair Trade (comércio justo), que obedece critérios como preservação da saúde das pessoas envolvidas no processo e do meio ambiente, eliminação da intermediação comercial especulativa, além da garantia de pagamento de preços justos aos pequenos produtores.

"Na Acenpp, temos por volta de 150 produtores com o certificação Fair Trade. Além disso, atuamos dentro de uma escala de pontuação internacional da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA). Os cafeicultores devem atingir no mínimo 80 pontos nessa escala, entre outros fatores, para, de fato, chegar a uma produção de café especial de acordo com critérios internacionais", relata Capello.

No total, são cerca de 300 produtores divididos em 14 núcleos que, com a nova certificação, terão mais facilidades para agregar valor ao seus produtos e exportar para novos países. "Trabalhando em conjunto, conseguimos fechar contêineres para exportação e agregar até 50% a mais em relação ao grão tradicional. Se estivéssemos produzindo apenas o café commodity, nossa região não estaria com essa representatividade toda", complementa o gestor.

As informações são da Folha de Londrina, adaptadas pelo CafePoint.

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AYRTON DE JESUS TORRES

EM 06/10/2013

As mudanças vem acontecendo em todos os seguimento portanto a agricultura do café não poderia ficar de fora .

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