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Conab vende 85,6% das opções de café; qualidade exigida afasta produtor

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 16/09/2013

2 MIN DE LEITURA

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O primeiro leilão de contratos de opção de venda de café realizado nesta sexta-feira pelo governo federal não teve disputa e somente os contratos disponíveis para Minas Gerais e São Paulo, os dois Estados de maior produção de arábica, foram vendidos na totalidade.

Na visão de corretores, pequenos cafeicultores fora do eixo São Paulo-Minas foram afugentados por problemas na qualidade da safra e pelas regras do certame, que dificultaram a participação de um número maior de produtores.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ofereceu, ao todo, 10 mil contratos, equivalentes a 1 milhão de sacas de café arábica, dentro de um programa que totaliza 3 milhões de sacas de 60 kg e que tem como objetivo sustentar os preços do café, que oscilam perto de uma mínima de quatro anos.

Do total ofertado, a Conab vendeu 85,6 por cento dos lotes, com demanda por todos os contratos em Minas Gerais (7 mil lotes) e em São Paulo (1,4 mil lotes). Mas os contratos para produtores da Bahia, Espírito Santo e Paraná não foram arrematados na totalidade.

No Espírito Santo e Paraná, as chuvas em junho e julho prejudicaram a qualidade dos grãos, o que pode ter mantido produtores afastados do leilão, por receio de não terem volume suficiente dentro da qualidade exigida para entregar ao governo, disseram corretores. "Choveu muito em junho. Os primeiros cafés que recebi do Paraná este ano são muito sofríveis. Para o pequeno produtor, é complicado participar de um leilão como esse", disse o diretor da corretora Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes, de Santos (SP).

Na opinião do corretor Fernando Mellão Martini, de Espírito Santo do Pinhal, no interior de São Paulo, o leilão foi bom, mas os negócios foram dominados por cooperativas. "A cooperativa acaba se defendendo, se não tem o café do João vai o do Pedro", explicou, referindo-se ao fato de ser mais simples para cooperativas formarem os lotes para entrega, mesmo numa situação em que a qualidade da safra não seja homogênea.

Martini lembrou que muitos produtores esperavam ter a possibilidade de vender ao governo, com desconto, um café com qualidade inferior à estabelecida no edital. Contudo, essa possibilidade não foi oferecida no leilão.

O Ministério da Agricultura disse nesta sexta-feira (13) que manterá os leilões "como estão estabelecidos". Ou seja, não haverá ágio ou deságio em relação ao valor de referência para café melhor ou pior do que o previsto no edital. Os pequenos produtores também podem ter ficado de fora do leilão por terem dificuldade de acessar às bolsas de mercadorias por meio de corretoras.

As informações são da Reuters, resumidas e adaptadas pelo CafePoint

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EUDAIR FRANCISCO MARTINS

BAURU - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 25/09/2013

Como podemos ver os pequenos e médios produtores novamente não foram contemplados com o leilão, pois com as chuvas de maio e junho que derrubou metade da safra no chão, temos dúvidas sobre a qualidade do nosso café.

Lamentavelmente não podemos participar.
FELIPE RODRIGUES PAIVA

VARGINHA - MINAS GERAIS

EM 23/09/2013

Nosso companheiro Carlos Machado, esta correto. A Sra Presidenta, como ela se diz, é uma vigarista de mão cheia. Soltou este bafo de onça que o café será comprado pelo governo por R$ 343,00 em março, que na realidade o dinheiro será do funcafé que é do produtor e todo mundo acredita. Por isto o PT já esta no governo á quase 11 anos e vai continuar por mais 4, infelizmente. Quem aguenta esperar para vender o café em março, somente os grandes empresarios. Além do que, tem a qualidade exigida, sendo o que gastaremos para por o café de acordo com o exigido, gastaremos mais do que se vender por R$ 270,00 que esta hoje

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