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Café deverá desaparecer das montanhas de Minas por custo elevado, diz analista

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/04/2014

2 MIN DE LEITURA

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Os cafezais de montanha de Minas Gerais, que respondem por importante parcela da produção brasileira, tendem a desaparecer do mapa de cultivo do país em uma ou duas décadas, por custos elevados associados à impossibilidade da colheita mecanizada nas áreas de aclive, onde inclusive as fazendas estão perdendo valor de mercado.

A avaliação é da consultoria Informa Economics FNP, que já vê uma migração do café plantado nas montanhas para áreas com topografia mais favorável, que permitem a redução de custos com a mão de obra por meio da mecanização da colheita.

"Essas regiões, em 10 a 20 anos, terão a produção reduzida a quase a zero, e outras regiões vão crescer e compensar esse processo", disse à Reuters o diretor técnico da Informa Economics FNP, José Vicente Ferraz.

Entre as áreas com possibilidade de receber o café que deixará de ser cultivado nas montanhas está o oeste da Bahia, disse o especialista, ressaltando que a mecanização também exige a escala de grandes propriedades para viabilizar o cultivo.

O café das áreas com relevo mais acidentado poderá ser substituído pela pecuária leiteira, por exemplo, citou o analista, observando que a avicultura e a suinocultura também seriam possibilidades.

"Esse processo de substituição (da atividade) já está ocorrendo e vai ocorrer nos próximos anos, à medida que esse processo vai se agravar...", disse Ferraz, citando uma tendência global de escassez de mão de obra no campo, com a população mais jovem buscando viver nos centros urbanos.

As despesas com mão de obra na cafeicultura, especialmente para a colheita, representam mais de 60 por cento dos custos totais da atividade, impactando diretamente nas margens dos produtores que cultivam café nas montanhas.

Minas Gerais, maior Estado produtor do Brasil, cultiva mais da metade dos cafezais em terras com topografia desfavorável à colheita mecanizada. O Estado responde por cerca de metade da produção de café do Brasil, que é o maior produtor e exportador global da commodity.

PREÇOS DAS TERRAS

Como reflexo das margens de lucro mais baixas, em especial nas áreas de montanha, as terras de café em Minas Gerais têm registrado uma valorização bem abaixo da média nacional, segundo estudo da Informa Economics FNP, que realiza um dos mais completos levantamentos sobre preços das áreas agrícolas no Brasil.

Enquanto o preço médio de terras agrícolas em geral em Minas registrou alta de 19 por cento no período de 36 meses até março deste ano, o valor das áreas de café do Estado tiveram valorização no mesmo período de 13 por cento.

No período mais curto, de 12 meses, a alta para fazendas de café é de apenas 4 por cento, contra 15 por cento da média das terras em geral em Minas e ante 13 por cento da média nacional.

A situação em regiões montanhosas é ainda mais aguda. Um exemplo é a região de Alfenas, Guaxupé e Varginha, onde os preços das terras de café caíram 10 por cento em 12 meses.

"Essas áreas (de café de montanha) não têm essa possibilidade de ter colheita mecânica, e por total falta de mão de obra, essas terras acabam sendo prejudicadas na sua valorização. A cultura tende a render cada vez menos, e os preços das terras refletem o retorno que se pode obter com a sua exploração", disse Ferraz.

Segundo o especialista, a tendência de preços de café é ascendente, mas o retorno é descendente para os produtores de áreas de montanha, "por conta do fator da mão de obra, cujos custos estão explodindo".

As informações são da Reuters
 

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CELSO CERÁVOLO PAOLIELLO

MUZAMBINHO - MINAS GERAIS

EM 17/10/2016



Terraceamento nas lavouras de café reduz custos com mão-de-obra.

Acesse:

https://www.youtube.com/watch?v=c1R-s9z5rRk
ALEXANDRE CASTRO CAMBRAIA

OLIVEIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 09/05/2014

Com este governo que esta ai esta triste situação só tende a piorar. Veja o setor sucroalcooleiro:Com o congelamento do preço da gasolina para frear a inflação que não está resolvendo, o governo está quebrando a Petrobras e as usinas de álcool que são obrigadas a manter seus preços também congelados com os custos nas alturas!!! E este erro grotesco de politica monetária esta causando prejuízos ao país inteiro! Veja: Com a quebra de muitas usinas diversos municípios dependentes do agronegócio da cana de açúcar estão agonizando.As industrias de máquinas e equipamentos agrícolas sofrem grande retração naa vendas para este setor até mesmo evitando financiamentos para não correr risco de calote.Setor industrial recuando esta afetando ate mesmo minha região onde fundições que fornecem bastante peças para o setor agrícola estão reduzindo carga horaria e ate demitindo.Como se vê este governo é o mais incompetente  da história deste país enquanto não mudarem os governantes nada vai mudar e todos os setores da economia irão afundar.Detesto pessimismo mas essa realidade nós já vivemos!
SEBASTIÃO RODRIGUES BARBOSA DE CASTRO

JUNDIAÍ - SÃO PAULO - PROVA/ESPECIALISTA EM QUALIDADE DE CAFÉ

EM 28/04/2014

O pequeno produtor que depende exclusivamente da produção de café como fonte de renda, estará fadado à extinção. A conta é fácil Receita - Despesas.  A cafeicultura possibilita a prática de cultivos intercalares, que podem contribuir com a autonomia financeira dos pequenos produtores.
CARLOS AFFONSO JUNQUEIRA NETO

POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 27/04/2014

Com preços baixos, dificuldade de mão de obra, lavouras extremamente velhas e de difícil renovação, já se vê uma erradicação aumentando ano a ano. Hoje nem pequenos agricultores que tinham o fator da mão de obra familiar a favor estão se aguentando e procuram empregos nas cidades, abandonando suas lavouras. O artigo já e uma realidade...
NELSOMAR PEREIRA FONSECA

MUTUM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/04/2014

Como esta colocando que o café de montanha acabara, tenho a dizer que ouvi esta opinião também no caso do leite, que o pequeno produtor de leite iria acabar, porem este processo tem se revertido em mudanças de comportamentos, como novas técnicas de produção e até mesmo com aumento de produtividade. No caso do café acho que o mesmo pode ocorrer, pois já esta no mescado estas colheitadeiras manuais, e como disse o Antonio José Maia, novas invenções iram surgir.

O problema da falta de mão de obra também pode se reverter, pois com o aumento do êxodo rural, também irá faltar emprego nas cidades, irá ter novas medidas dos governos para diminuir este paternalismo de tantas "bolças" que hoje está prejudicando o campo. Os direitos tem que serem respeitados, porem os deveres terão que ser cumpridos, e as oportunidades de emprego na área urbana tem um grau de exigências e qualificação muito maior que na área rural. As autoridades também sabem que com aumento das cidades, irá aumentar a criminalidade, falta de recursos nas área de saneamento, saúde, educação etc... Esta tendencia irá se reverter.

Nelsomar Pereira Fonseca
ANTONIO JOSÉ MAIA

LIMEIRA - SÃO PAULO - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ)

EM 24/04/2014

veja..., algumas décadas atrás poucos imaginavam que máquinas colheriam áreas extensas de cana de açúcar  ,  então quem sabe o futuro não muito longe nos reserve engenheiros que desenvolvam também máquinas para cafezais em  montanhas !  
JOÃO B ALMEIDA

CACHOEIRA DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 24/04/2014

O assunto em questão faz análise de uma cultura no caso o café q a décadas se instalou na região de montanhas do sul de minas e se tornou predominante, gerando trabalho, renda, riqueza e desenvolvimento. Outros seguimentos também se instalaram na região de maneira expressiva, no caso a pecuária leiteira, q coloca Minas no top nacional, entre outros como mandioca, batata, banana etc. Penso q a situação não é tão alarmante com a saída do café de cenário, porque esta região esta se tornando um celeiro de oportunidades p os mais diversos segmentos, tanto no campo como nas cidades. No campo acredito q além da agropecuária, o eucalipto terá seu espaço. O sul de Minas além das montanhas é formada por grandes áreas de vargens e campos com fácil acesso para máquinas e pode ser oportunidades p soja, cana de açúcar, e as pequenas culturas familiares como morango, e hortifrúti gerais. Contando q a escalada de instalações de empresas nas cidades e um fator revolucionário. O sul de minas devido ao seu clima de montanhas qualificado como um dos melhores do brasil, faz do potencial turístico uma crescente.  Quanto a valorização das propriedades, tanto no campo quanto nas cidades está em plena ascenção. Acredito também q o café não acabará por completo, pelo contrário, permanecerão as pequenas lavouras q passará a produzir um café mais artesanal, portanto, especial.
ADRIANO JOSE PEREIRA

PERDÕES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 24/04/2014

Então o que fazer nos proximos anos, numa propriedade tradicional de cafeicultura de montanha: investir na cafeicultura ou em outro ramo do agronegocio. Sabendo que no momento a cafeicultura de montanha está lucrativa.
SEBASTIÃO RODRIGUES BARBOSA DE CASTRO

JUNDIAÍ - SÃO PAULO - PROVA/ESPECIALISTA EM QUALIDADE DE CAFÉ

EM 24/04/2014

A situação já não é favorável para a produção de café em regiões montanhosas há anos, além do custo de produção só subir a cada ano, a falta de mão de obra já é uma situação que o produtor já encara constantemente.
DECIO BARB0SA FREIRE

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 24/04/2014

é preciso pensar sobre um importante ponto que o articulista deixou sem analise:a mudança climatica em curso.

Temos notado que lavouras de baixada sofrem muito mais o efeito da seca que as de montanha, com boa parte de graos chochos.

A persistir este quadro o cafe de montanha podera ser uma soluçao?

Volto a palavra aos pesquisadores.
EUDAIR FRANCISCO MARTINS

BAURU - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 23/04/2014

Região de tradicional cafeicultura, o sul de Minas Gerais, ostenta uma cafeicultura pujante com produtores tecnificados e propriedades com excelente infraestrutura de preparo do café.

Se isto se confirmar, e é o que vem acontecendo em todas as regiões cafeeiras, a falta de mão de obra na colheita vem limitando não só a expansão, bem como a continuidade da produção cafeeira em áreas muito bem implantadas e conduzidas.

Mesmo em regiões de topografia mais favorável à mecanização de colheita, é certo que as lavouras mais velhas não foram plantadas em espaçamentos e carreadores visando a mecanização de colheita.

Como a topografia é fator determinante à colheita mecânica,  e a mão de obra está escassa e de qualidade muito abaixo das nossas necessidades, penso no que poderá acontecer com esses municipios que até agora dependem da cafeicultura, faz-se urgente uma política governamental comprometida com a situação que se apresenta,para preparar estas regiões para um futuro diferente do atual.
JOÃO BATISTA VIVARELLI

DIVINOLÂNDIA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 23/04/2014

Muito desagrádável,parece filme de ficção, mas acredito ser realidade não muito distante, isto já aconteceu com cultura importantes para região: Cebola, Batata, Milho, Feijão, etc; para nós que praticamos à Cafeicultura de Montanha há décadas nestas regiões de montanha, nossos municípios desenvolveram economicamente em torno da cafeicultura, temos condições espetaculares para produção de cafés de qualidade, devido à diversos fatores; se realmente acontecer neste espaço de tempo tão curto, o que serão de nossas propriedades,comercio, municípios, economia.

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