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Café de qualidade ganha espaço no mercado nacional

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 19/08/2008

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Butiques de café internacionais estão se instalando no país e investimentos de empresários nacionais também crescem nessa área para seduzir um consumidor mais exigente. Há no Brasil cerca de 2.500 cafeterias, concentradas sobretudo em São Paulo e no Rio de Janeiro. "Esse mercado tem crescido 10% ao ano", diz Nathan Herszkowicz, diretor da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic). Isso significa cerca de 250 novas lojas de café por ano no país, com investimento de R$ 75 milhões. Segundo Herszkowicz, cerca de R$ 225 milhões deverão ser injetados no país com a abertura de pelo menos 750 novas cafeterias até 2010. Parece exagero, mas são estimativas conservadoras.

Há quase dois anos no país, a rede Starbucks deverá abrir mais duas lojas na cidade de São Paulo este ano, aumentando para 12 o número de cafeterias no Brasil. A Nespresso, sinônimo de grife de café de qualidade da suíça Nestlé, com três lojas no país - e 117 butiques espalhadas pelo mundo - estuda novas unidades fora do eixo Rio-São Paulo. As torrefadoras italianas de grife, illycaffè e Lavazza, que só viam o Brasil como fonte da matéria-prima, agora querem abocanhar os consumidores nacionais.

Sem falar nas redes de cafeterias nacionais. A rede Fran´s Café, com 116 lojas no país, também planeja expandir seus domínios para o Centro-Oeste. Na região Sul do país, terá lojas no Balneário Camboriú/SC e Porto Alegre/RS. Redes gigantes, como o Rei do Mate e a Casa do Pão de Queijo, também estão ampliando seus domínios, segundo Herszkowicz.

Hoje, os brasileiros estão mais seletivos. Querem saber a origem do grão, entender os diferentes "blends" que compõem a bebida. "Até 2002, as cafeterias e torrefadoras estrangeiras buscavam somente matéria-prima no país. Agora, estão atrás do consumidor", diz a especialista em café, Gelma Franco, dona da Il Barista, com cinco lojas em São Paulo.

Foi o caso da Nespresso, que utiliza 35% de grãos brasileiros para compor o "blend "de café, mas que agora quer investir em suas butiques no país. A múlti vai realizar entre os dias 17 e 22 um seminário para discutir as melhores técnicas de sustentabilidade na produção de café, nas cidades mineiras de Uberlândia e Monte Carmelo. Uma parte do programa será dedicado à comparação do universo do vinho com o do café.

Luís Kluwe Aguiar, especialista em café e professor-adjunto na School of Business do Royal Agricultural College no Reino Unido, diz que o consumidor mais jovem gosta de experimentar vários tipos de café e bebidas à base do grão e isso é explorado em todo o mundo, mas no Brasil o perfil é um pouco diferente. O consumidor brasileiro ainda está acostumado a tomar café de coador, diz Herszkowicz. Das 24 milhões de xícaras de café vendidas diariamente na cidade de São Paulo, 19 milhões são de café de coador. Outros 5 milhões são do tipo expresso.

Segundo Aguiar, os consumidores europeus, americanos e japoneses gostam de café de qualidade e preferem uma bebida com "blends" colombianos, jamaicanos e africanos. Os americanos tomam café em xícaras maiores. Os italianos preferem café curto, tipo expresso, e também tomam cappucino até as 11h30. Depois desse horário, segundo ele, "seria um sacrilégio. Somente turistas".

Herszkowicz observa que o público jovem brasileiro que consome café está crescendo. "Com a lei seca, as cafeterias estão ganhando mais cliente", diz. E não é só isso. As padarias são, na prática, as maiores redes de café do país. "Algumas estão investindo em grãos de qualidade", afirma Herszkowicz. Segundo ele, até os anos 2000 o consumidor nacional não cogitava pagar acima de R$ 1 por um cafezinho. Hoje, já desembolsa R$ 2,50, se for uma bebida de qualidade.

Nas cafeterias, o café nem é a principal fonte de receita. "Muito raramente você toma um café sem comer algo", diz Herszkowicz. As informações são do jornal Valor Econômico.

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