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João Romero: cafés especiais trazem bom retorno financeiro com o tempo

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/02/2009

3 MIN DE LEITURA

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João Carlos Peres Romero formou-se engenheiro agrônomo há 23 anos e é cafeicultor no Sul de Minas. Publicou dois livros sobre café, é consultor de agronegócios da FGV e de empresas agrícolas em cafeicultura. Durante sua carreira, realizou viagens de estudos sobre café para a Colômbia, El Salvador, Costa Rica, México e Hawaii, tendo participado de projeto de implantação de café na Etiópia. Já ministrou palestras em Universidades, Escolas, Institutos e Centros de Pesquisa e Ensino. É também membro-fundador do GTEC Sul de Minas e autor do software PAM - Programa de Adubação Modular para café.

CaféPoint: Na sua opinião, quais as perspectivas para o mercado de cafés especiais em 2009?

João C. P. Romero: Cafés especiais são nichos de mercado, mas ganham muita credibilidade com o passar dos anos. Não é tarefa fácil, porém pode render bons frutos financeiros ao longo do tempo. Isto é, virar "grife".

CaféPoint: Em quais mercados vocês pretendem atuar nesse novo ano?

João C. P. Romero: Já trabalhamos no mercado japonês, via parceria, com rótulo definido para o Romero Estate Coffee: chama-se "HIKAGEBOSHI". Trata-se de um café catuaí, altitude 1.100 m, nota 84 na escala SCAA. Os mercados europeu e canadense também atraem para novos negócios.

CaféPoint: Qual a principal iniciativa de marketing e vendas que o Romero Estate Coffee vem realizando?

João C. P. Romero: A melhor iniciativa de marketing ainda é confiança aliada à credibilidade. Continuar a produção de cafés finos - em qualquer época, com ou sem crise - traz mais segurança ao cliente. Além, é claro, uma qualidade excepcional do produto que o Sul de Minas proporciona.

CaféPoint: Quais são os principais gargalos de sua atividade e quais estratégias vem adotando para superá-los?

João C. P. Romero: O tamanho é um problema no negócio. Há diferença em "querer ser grande" e "saber crescer". Neste mercado o "saber crescer" é mais importante hoje.

Sobre a Romero Estate Coffee

Localizada nas altas encostas da Serra da Mantiqueira, no estado de Minas Gerais, a Fazenda Romero possui 250 hectares cultivados com as variedades Mundo Novo, Catuaí, Icatu e Bourbon, que ocupam as áreas mais altas da propriedade. Altitudes entre 900 e 1200m proporcionam o clima ideal para a produção de café arábica com aroma, sabor e aspecto distintos.



A Família Romero foi pioneira na introdução do sistema cereja descascado no início dos anos 90. Quando o sistema cereja descascado é utilizado, as cerejas são separadas de acordo com seu grau de maturação. Somente as cerejas maduras são descascadas.



Os grãos em pergaminho resultantes são secados lentamente, envoltos pela mucilagem, que é rica em açúcar. O processo cereja descascado ressalta as qualidades da bebida dos renomados cafés do Sul de Minas.



Em 1989 a Fazenda Romero iniciou um ambicioso programa para produzir café de maneira sustentável sob os aspectos econômico, social e ambiental. Eficiência aliada ao respeito às pessoas e ao meio ambiente é a base do conceito de sustentabilidade. A Fazenda proporciona aos trabalhadores e suas famílias um pacote de benefícios que incluem acesso a serviços de saúde e educação, aposentadoria e seguro. A educação dos empregados recebe grande ênfase. Cursos de treinamento e dias de campo fazem parte da rotina na Fazenda Romero.

A Fazenda inova em diversas áreas, da agronômica ao processamento. A prática do plantio em curvas de nível protege o solo contra a erosão. A prática de plantio do café em terraços impede a erosão, aumenta a retenção de água e incorpora material orgânico ao solo. Os terraços proporcionam melhores condições de trabalho, reduzem o uso de energia e aumentam a biodiversidade ao fazer o café interagir com espécies nativas.



A Fazenda Romero foi a primeira no Brasil a construir um terreiro com teto e paredes de plástico para proteger o café de chuva e orvalho.

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LUCIANO GIFFONI SOARES

EM 23/04/2018

Gostaria de uma dica fácil e prática.
Tenho um pé de café em minha casa. A colheita de 2017 foi muito boa.
Todo o café é colhido apenas quando maduro.
Espremo fruto por fruto (separo a casca) e levo o café para a secagem ao sol. Como moro no sul, os grãos amadurecem aos poucos, ou seja. passo colhendo por uns 3 meses seguidos.

Meu problema está em retirar a película (já seca) do grão, antes de levá-lo a torra.
Como não tenho máquina, todo o processo é manual, tenho que descascar (como tirar a pele de um amendoim depois de seco) um por um. Já que nesta colheita obtive cerca de 1kg de café seco sem casca e sem pele, imaginem o trabalho que tive em fazer isso um a um.

Se alguém tiver uma dica, por favor, compartilhe.

Este ano já comecei a fazer mudas para aumentar o pomar. kkkk
Café do tipo arábico
MARIA ELIETE DE SOUZA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 18/10/2009

Prezado amigo João Carlos Romero,

Sou estudante do último ano de Administração e estou fazendo o TCC onde tenho que apresentar um Projeto de Exportação de um produto brasileiro para a França. Escolhemos o café Orgânico produzido de maneira sustentável. Poderia me fornecer um suporte sobre a possibilidade de consumo na França, as barreiras, oportunidades etc...Qualquer material que me enviar me ajudará muito.

Desde já agradeço

Cordialmente,
PERCY INFANTE HATSCHBACH

GOIÂNIA - GOIÁS

EM 22/07/2009

Prezado colega João Carlos Romero,

Seu artigo sobre o "Cafeduto" é muito interessante e, acredito, de grande utilidade para as atuais gerações de cafeicultores brasileiros. Todavia, gostaria de fazer algumas observações sobre a "novidade".

Sou paranaense, filho e neto de cafeicultores, nascido no município de Santo Antonio da Platina, em 1939, formado em Medicina Veterinária em 1962(!) pela UFPR, em Curitiba e atualmente aposentado como veterinário-sanitarista da Secretaria da Agricultura de Goiás.

Meu avô materno, José Infante Vieira, foi para o Norte Pioneiro do Paraná em 1910, para se dedicar à cefeicultura, no municpio de Jacarezinho, deixando seu cargo de administador da Fazenda Canchim (onde Teixeira Vianna criou a raça bovina CANCHIM), situada no municpio de São Carlos, estado de São Paulo, onde minha mãe nasceu em 1907!

Após alguns anos de luta, conseguiu montar uma grande fazenda com 200.000 pés de café, construindo terreiros de alvenaria, tulhas, secadores e demais instalações necessárias para a atividade.

Tendo em vista a precariedade de vida então vigente naquela região do Paraná, armou-se de alguns livros sobre cafeicultura, entre eles o seguinte, doado pelo seu amigo Sampaio Doria, em 1916:

"LE CAFÉ dans l´État de Saint Paul (Brésil"- autor: A. Lalière, Eng. Agrônomo de nacionalidade belga, professor no Instututo Superior de Comercio de Anvers ou Antuérpia, Bélgica. Edição de 1909!!

Pois bem, neste livro consta, à págima 160, a fotografia de um talhão de café no qual o proprietário da Fazenda Guatapará/SP, construiu um "rego de tijolos" para levar o café até os terreiros, impulsionados pela água!!! Com base nesta foto, meu avô tambem construiu em sua fazenda de Jacarezinho, PR, regos semelhantes para transportar o café da lavoura até a sede, onde estavam os terreiros e secador de café.

Tomo a liberdade em lhe contar este fato, pois acredito que sua ideia surgida há 30 anos, atraindo produtores e curiosos foi mais uma destas coincidências do acaso, sendo fruto da necessidade de se resolver problemas operacionais no transporte do café, etapa lavoura-terreiro de secagem.

No caso de meu avô, apenas utilizou a ideía do proprietário da Fazenda Quatapará, construindo o mesmo sistema com mais de 2 km de regos em declive, os quais tive a oportunidade de conhecer em minha juventude (estou com 70 anos).

Caso tenha curiosidade em ver as fotos, poderei enviar cópias, bastando me informar seu endereço, cidade e CEP.

Cordialmente,
JOÃO CARLOS PERES ROMERO

MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 13/07/2009

Prezado Reginaldo M. Beleze,

Obrigado pelo seu interesse sobre o tema.

Publicação sobre cobertura de terreiro não sei se existe no mercado. Você pode consultar empresas que fabricam coberturas na Holambra, Artur Nogueira e cidades vizinhas par saber o custo.

Existem coberturas de terreiro com madeira (eucaliptus) + plástico, que são mais baratas o custo do metro contruído. Tem estruturas metálicas + plásticas - de melhor acabamento, mais duráveis e preços diferenciados.

Digo a você o seguinte: neste ano de 2009 está estrutura está "salvando" a produção de cafés de melhor qualidade aqui no Sul de Minas devido às constantes chuvas na colheita. Já despertou o interesse de grandes propriedades este tipo de cobertura para secagem o café.
REGINALDO MOACIR BELEZE

IPAUÇU - SÃO PAULO - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 09/07/2009

Gostaria de saber se existe alguma publicação sobre a cobertura do terreiro e qual o preço por metro quadrado. Não havendo publicação o Sr. tem algum orçamento que possa fornecer? Sempre pensei em cobrir o terreiro, mas não sei se é viável economicamente.
EROS BRAGA DE ALBERGARIA

VITÓRIA - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 30/06/2009

Realmente é muito prazeroso ler este artigo e perceber como poderia ser a produção de café no Brasil. É um dos melhores artigos publicados, mas é uma pena não existir assitência técnica para que estas tecnologias se expandam por outras regiões.
JOÃO CARLOS PERES ROMERO

MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 15/02/2009

Prezado Cafeicultor Cristiano

Para entender melhor sua pergunta, gostaria de saber como você define seu negócio; o que está tentando fazer para melhorá-lo e o que o diferencia dos demais produtores de café.
Atenciosamente.
João Romero
CRISTIANO FLEURY CARVALHO SANTOS

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 12/02/2009

Sr Romero,

Quantos % da produção é vendido como especial e qual seu ágio?

O resto do café é o bica normal ( café bom )?

Eleva muito o custo para tirar este "café especial"?

Atenciosamente,

Cristiano.

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