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Dois Papas e o preço vil do café

POR MARCO ANTONIO JACOB

ESPAÇO ABERTO

EM 01/04/2013

4 MIN DE LEITURA

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Modernizando as relações comerciais na exportação de café.

Estamos em pleno século XXI , vejam quantas evoluções, internet, skype, facebook, tablets, até dois Papas temos, o Papa Emérito e o Papa Francisco.

Então porque não modernizar as relações comerciais entre produtores e importadores?

Uma palavra em voga hoje, defendida por 101% do setor cafeeiro é a Sustentabilidade.

Baseado nesta Sustentabilidade, podemos afirmar que os oligopólios industriais não podem admitir que se compre a matéria prima abaixo do custo de produção , quis dizer que isto é inadmissível na cartilha da Sustentabilidade, milhares de produtores de países pobres , vendendo abaixo do custo de produção a matéria prima pelo qual as industrias dos países desenvolvidos vão agregar valor e vender aos seus consumidores, com um selinho bonitinho estampado “sustainable” na embalagem.

Então vamos a medidas inteligentes aqui no Brasil, já que somos o líder mundial de produção de café.

Primeiros passos:

Vamos contratar a FGV , Fundação Dom Cabral , PricewaterhouseCoopers, enfim, uma instituição com credibilidade, para apurar o custo de produção do café brasileiro, lembrando que serão levantados custos de produção separados para as duas espécies de café produzido no Brasil, café arábico e café conilon.

É necessário que estes "custos" deverão contemplar todos os custos, isto é, insumos, depreciações, custo de capital, custo de mão de obra e seus encargos legais, salário de gerenciamento dos produtores, impostos, contribuições, intempéries climáticas, seguros, fretes, embalagens, previdência etc., enfim, todos os custos, como fazem as industrias modernas nos países desenvolvidos.

Então teremos o custo ponderado (por regiões, mecanizado, de montanha, irrigado, de sequeiro; empresarial, familiar etc.) do café arábico brasileiro e do café conilon brasileiro, considerando a bienalidade de produção dos cafeeiros, então os custos serão calculados pela média de produtividade de 2 anos.

Uma coisa importante, estes custos serão abertos a todos os interessados, com maior transparência possível, inclusive se as certificadoras estrangeiras quiserem auditar, estarão prestando um favor ao setor cafeeiro mundial.

Encontrado o custo de produção, o segundo aspecto a ser levantado é o custo de exportação, a famosa “charge”, que também será calculada pela mesma instituição credenciada que apurou os custos de produção.

Estes custos de produção acrescidos da "charge" de exportação, serão atualizados quinzenalmente, assim encontraremos o custo do café brasileiro FOB atual, convertidos a taxa de cambio (Real X Dolar) média dos 15 dias anteriores , que será o Preço Referência de Exportação, para a quinzena seguinte.

Este Preço Referência de Exportação do café brasileiro será o preço mínimo permitido para exportação de café brasileiro, abaixo deste preço referencia, nenhum grão de café sairá do Brasil, isto é, não permitiremos a venda e transferência de estoques a preço vil.

No momento que os preços de mercado sejam próximos ao custo de produção, haverá linhas de credito para financiar a estocagem, seja os produtores, cooperativas, comerciantes, exportadores, industrias instaladas no Brasil etc.

As origens destas linhas de financiamento serão provenientes do FGTS, Recursos do Crédito Rural, e, das Reservas Internacionais do Brasil, que em 27 de março de 2013 atingiam o montante US$ 376,45 bilhões , então não vai faltar recursos para financiamento de estoques, se tivermos que estocar 100% da safra brasileira, recursos não faltarão.

Ao invés de financiarmos débitos públicos internacionais, vamos financiar o trabalho e produto dos cafeicultores brasileiros, afinal, estas reservas são da sociedade brasileira, que nós cafeicultores brasileiros fazemos parte, recordem-se quando o café garantia 90% da receita de exportações totais do Brasil.

Não se preocupem achando que o Brasil vai perder mercado, pois na produção de arábicos somos o País com um dos menores custos de produção mundial, então nosso “market share” permanecerá estável, simplesmente não vamos transferir estoques de café a preço vil, abaixo dos custos.

Tenho certeza que aparecerão vozes contrarias a esta ideia, talvez algumas com sotaques estrangeiro, dizendo que isto é ingerência no livre mercado, para este argumento respondo, a produção de café é uma concorrência perfeita (milhares de produtores), quando a importação é feita por enormes oligopólios.

Ou será que é justo, fundos financeiros, sem nenhuma atividade fim com a cafeicultura, estarem vendidos, pressionando as cotações do contrato de café em Nova York, exatamente 39.243 contratos, que equivalem a 11.124.981 de sacas, para os leigos neste mercado de café, a Colômbia, maior produtora mundial de "washed coffees ", este café que é o entregue na Bolsa de Nova York , exportou nos últimos 12 meses o total de 7.370.454 de sacas.

Bom, para aqueles que queiram minar esta ideia, usem seus argumentos, pois respeito o bom debate.

A lógica deste sistema está na Sustentabilidade, a mesma apregoada pelos industriais junto a seus consumidores.

Basta de hipocrisia, não vamos exportar sofrimento, os dois Papas garantem que é pecado, além de extrema burrice.

Dicionário Aulete
VIL
1. De pouco valor, que se compra por preço ínfimo (vil pedaço de terra)
2. Movido apenas por baixos interesses.: "...vil assassinato executado sob um pretexto qualquer." (Cecília Meireles, "Os donos da criança", Diário de Notícias, 05/08/1931))
3. Que tem muito pouco valor (salário vil); RELES; ORDINÁRIO; ABJETO
4. Pessoa desprezível, abjeta, infame.
[Pl.: vis]
[F.: Do lat. villis, e.]

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FERNANDO BARBOSA

SÃO PEDRO DA UNIÃO - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 25/03/2015

Parabéns pela colocação, Marcos Jacob, bom apesar do capítulo ser escrito de forma muito clara e de fácil compreensão, os cafeicultores e todos que estão ligados a cadeia produtiva , hoje tem muita informação, apenas não está sendo aplicada de forma alinhada e com razão pela qual o preço é igual ao custo médio, mínimo no longo prazo. Temos que colocar em prática a lei e fortalecer os grupos que pensam na união e o bem pela qualidade. Não fico fazendo comentários, mesmo porque sou apenas produtor e fica difícil as colocações serem bem vistas. Estou apresentando um projeto, basta unirmos e alinharmos a conversa pedindo uma coisa só que chegaremos ao objetivo concreto.

Meu email abaixo caso minha sugestão seja aceita ou observada. Mesmo porque não sou dono da Verdade.
ROMA CHAIM PINTO DE LIMA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 15/04/2013

Sr. Marco Antônio Jacob,



Por mais dificil que pareça ser, e é, não podemos desistir de lutar por nossos ideais e por melhorar as condições da agricultura brasileira, não só do café, mas  das outras culturas também.



Parabéns pela iniciativa.
RONEY

CARMO DE MINAS - MINAS GERAIS - COMÉRCIO DE CAFÉ (B2B)

EM 08/04/2013

Perfeito !!  Essa seria uma forma concreta de exercermos(Brasil) nosso poder de mercado e sob argumentos incontestáveis e " aceitos" por todos.  Ao invés do BNDES financiar porto em Cuba (pra não citar outros), porque não dar suporte a milhares de produtores e trabalhadores brasileiros que "ganham seu pão" lidando com tantas incertezas climáticas e mercadológicas e geram divisas para o país ?

Parabéns !! Nossas lideranças podiam ler e refletir sobre sua sugestão, que certamente seria um pano de fundo para uma mudança estratégica no mercado.
GIORDANY

SANTO ANTÔNIO DO AMPARO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 03/04/2013

Cafeicultores  estamos precisando ser mais unidos. Participando mais dos nosso sindicatos, dando apoio a estas ideias e não ficarmos esperando que o milagre aconteça. Se unirmos somos muito forte e elegemos que nós quizermos, quem apoia a agricultura.

Fazemos a maior liderença em prefeito,vereadores e deputados neste país. temos força mais não colocamos em pratica.
JOSÉ ARMANDO NOGUEIRA

BONITO - BAHIA - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 03/04/2013

Penso ser perfeita a atitude do sr. Marco Antonio Jacob. Costumo participar de Seminários da Cafeicultura, recentemente em Salvador houve o 14º Agrocafé, médicos cardiologistas, do INCOR e da UFRJ, além de um catedrático da Bahia, foram, no meu ponto de vista, o ponto alto e a grande novidade do Seminário, mostrando e provando através de dados e pesquisas médicas os benefícios do café. O outro lado da história é que tem sempre muita tentativa de explicar a defasagem de preços, os "preços vis" como muito apropriadamente o senhor Jacob afirma, mas, na verdade, todos deixam o Seminário com uma sensação de vazio, de impotência. Por isso temos que pressionar tanto os governantes quanto os representantes do negócio café. Só quem produz e sofre as agruras sabe onde lhe aperta o calo. No mais, há muita gente fazendo proselitismo político, daí que achei a ideia de uma instituição como a FGV ser convidada a fazer um levantamento é algo que quebra a espinha oficial dos MAPAS e Conabs da vida, inoperantes e serviçais ao governo e não com um pensamento de defesa do Estado Nacional. Não pensam em país nem em estratégias de nação, pensam em ficar bem na fita do governo, seja ele que banda prefira, esquerda, direita, centro- essas siglas que no mundo moderno não querem dizer nada. Ou a China não é um pais comunista e ao mesmo tempo de mercado, por sinal, predador e copiador dos inventos ocidentais! Vamos defender o que é nosso, a nossa cafeicultura!
MARA FREITAS

LAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 03/04/2013

Sr. Marcos: eles nunca farão tal alegação. No dia em que se cansarem dos seus apontamentos, eles simplesmente vão lhe destruir. É assim que funciona.
MARCO ANTONIO JACOB

ESPÍRITO SANTO DO PINHAL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 02/04/2013

Mara Luiza ,



este é meu maior temor , não só no café , mas em tudo que têm ingerência pública e política (grupo de pessoas que não querem o bem comum , mas sim sobressair na vaidade e orgulho) . As vezes penso que para se chegar a 2 pontos os governantes (do presidente da republica ao sindico do prédio) preferem um triangulo. Mas enfim , vamos continuar lutando , pois tenho muitos amigos e parentes que dependem da cafeicultura , além de mim. Mas pode ficar tranquila , se daqui uns meses não foram debatidas as questões que tenho levantado , darei nome aos bois que se omitiram em realmente querer resolver os problemas da cafeicultura.  Te garanto , que alem de postar aqui , que é um canal do CNC e da maioria dos envolvidos na cafeicultura , tenho pego o telefone e falado pessoalmente com vários conselheiros diretores do CNC  , esclarecendo todas as propostas que apresento a eles , uma coisa te garanto , eles nunca poderão alegar falta de conhecimento das propostas e novas ideais.
ITALO DEL COL

CAMBARÁ - PARANÁ - INDÚSTRIA DE CAFÉ

EM 02/04/2013

nunca vi algo tão real
MARA FREITAS

LAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 02/04/2013

Olá Sr. Marcos: considerei o seu texto inteligente. Meu apontamento refere-se à compreensão histórica de que os problemas que assolam a cafeicultura brasileira foram cristalizados ao longo de quase um século e meio. Existe vários acervos sobre isso na Biblioteca Nacional. Ano após ano, esta situação se repete. Pessoalmente, considero que a questão mais grave centra-se na forma de quem coordena os negócios do café. Como as pessoas não mudam, nem tampouco a forma de pensar e de agir muda, concluo que nada pode ser feito para modificar os resultados. Escrevi durante dez anos sobre perspectivas de mudança e a única mudança que consegui conquistar, foi a da minha própria vida e perspectiva de carreira. Logo, meu caro e nobre articulista, é meu entendimento de que todo o esforço reflexivo que vislumbre mudanças no horizonte da gestão dos negócios políticos do café do país é totalmente inócuo, porque a mudança toda o cerne de interesses políticos e portanto, de manutenção de poder. E pela manutenção do status quo do poder, não haverão as mudanças que se fazem necessárias. Obrigada pela sua gentil manifestação. Fique bem.
ELI VALERA NABANETE

MARUMBI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 02/04/2013

Nao so para as montadoras,mas principalmente para os Bancos (os maiores agiotas legalizados no Pais)  Fora isso e as ajudas externas para o cocaleiro,para o Chaves (que Deus tenha ele no lugar que mereçe estar) para os paises da africa e tantos outros.Pais tao rico e tao pobre ao mesmo tempo  esse Brasil,pois carecemos de pessoas serias para nos comandar,para nos dar direçao,certeza,para pagarmos nossos impostos sim e nao vermos gente morrendo nos hospitais, nas ruas, sequestros, estrupo,crack,policiais corruptos,mensalao...Melhor parar por aqui. Essa eh a era do PT.
JOSÉ ARMANDO NOGUEIRA

BONITO - BAHIA - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 02/04/2013

Cada um tem sua área de atuação. Minha história familiar remonta mais de 100 anos de café literalmente nas costas, de meu pai, em Mococa, São Paulo. Por uma dessas determinações divinas acabei tendo uma modesta fazenda de café em Bonito, Bahia, mas com produção de produto - de alta qualidade - sem pretensão, mas como sobrevivência a mim apontada por amigo que talvez todos aqui conheçam, Silvio Leite, nosso Papa da Qualidade de Cafés. Com o mesmo emprenho que os cafeicultores lutam para produzir café de qualidade, temos que nos organizar para valorizar nosso produto. Por incrível que pareça, uma pequena fazenda pode e deve fazer os finos lavados. Concordo, no momento isso gera um custo que não está se pagando. Porém, trocar a qualidade pelo café "comum" me parece que soa como fechar a porteira. Temos que nos destacar - como um todo - e, ao contrário do que disse um colega aqui nesse Fórum, necessitamos ensinar o mercado a pedir e a obter qualidade. Este será nosso diferencial competitivo. Aqui e no exterior. Não vamos abrir mão dos princípios de qualidade de bebida, pois, com um produto diferenciado na mão nossa força de barganha poderá e terá que ser maior. Quantos os prezados colegas estão dispostos a  pagar por um vinho de qualidade? Dentro do orçamento de cada um, escolhe-se o melhor. Mas o vinho "avinagrado" ficará nas prateleiras. Assim como qualquer produto ruim. Por  isso, na minha modesta opinião, temos que insistir na qualidade. E comprar a briga pelo melhor preço ou não entregamos o café. E pressionarmos as tais entidades pretensamente defensoras da cafeicultura. Eu acredito muito mais nos produtores unidos do que em entidades com pé no governo, porque são facilmente cooptadas. Nessa questão mesmo do preço  mínimo temos que acusar Dona Dilma de favorecimento à indústria do automóvel (já abarrotada de benefícios), quando o Agronegócio aguenta há décadas o superavit comercial brasileiro. O governo tem que nos ouvir. E cara feia de presidente mandona não deve assustar ninguém. Ou ela prefere fazer o jogo do comércio internacional, vamos jogar no colo dela as centenas de milhares de empregos da cafeicultura. A menos que ela queira importar café sabe-se lá de que país. Cafeicultura rica é cafeicultura sem pobreza de preços!
MARCO ANTONIO JACOB

ESPÍRITO SANTO DO PINHAL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 02/04/2013

Maria Luiza ,



Poderia ser mais explicita no seu comentário , pois não entendi. Quero ouvir criticas e sugestões , assim podemos melhorar o modelo proposto.Não se acanhe em criticar , só assim posso saber os pontos falhos e a viabilidade da proposta.
MARA FREITAS

LAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 02/04/2013

O problema do setor cafeeiro centra-se na histórica valorização da retórica e da forma de se fazer. Os resultados,portanto, tendem à não serem diferentes.
JOSÉ ARMANDO NOGUEIRA

BONITO - BAHIA - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 02/04/2013

"Dois Papas e um preço vil do café" - só para ficar na linguagem do nosso meio, é o artigo mais encorpado, robusto e fortemente sensato que já li nos últimos tempos sobre a nossa realidade de cafeicultores sofridos e não ouvidos. Ousaria afirmar que ando decepcionado com o balaio de siglas e instituições que se dizem defensoras da cafeicultura. Elas são tão numerosas quanto ineficazes. A cafeicultura nacional necessita de uma voz - claro que sendo o filtro de vozes, com espírito democrático - mas com respeitabilidade para peitar as ingerências internas de governo e as externas ditadas pela Bolsa de NY. Concordo com o Sr. Jacob quando ele diz que nenhum saco de café deveria deixar o Brasil a preços depreciados, preços vis. Parabéns senhor Marco Antonio Jacob. O argumento que o governo usa para retirar IPI da indústria automobilística - cadeia empregatícia - é o mesmo que podemos utilizar no nosso negócio. Quem emprega mais que a cafeicultura, proporcionalmente ao que ela representa de renda para o país? O que se percebe é que parece que estão querendo matar um setor produtivo como o café. E não temos que ficar cabisbaixo diante de governos de plantão. Não podemos deixar o partidarismo tomar conta das negociações. Os governos passam - até aqueles que acabaram com IBC - e passam os governantes que cedem aos corruptos, assim como passaram ditaduras - de Vargas aos Militares. E a cafeicultura sobreviveu a todos os desastres políticos e agora enfrenta além dos desastres climáticos - seca, frio, falta ou excesso de chuvas, enfrenta políticas antiquadas, medrosas e ineficazes. VAMOS REAGIR CAFEICULTORES!  



José Armando Nogueira - Bonito - Bahia - Produtor de café arábica.
PEDRO DONIZETE DA COSTA

POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 01/04/2013

Colegas produtores,

Parece difícil, impossível a adoção de tal mecanismo. Mas lembrem-se: toda grande realização, antes de ser realizada, era apenas idéia.

E a idéia que o Marcos nos apresenta é simplesmente genial. Quem acreditaria, por exemplo, que os governos deste  País seriam capazes de baixar impostos para veículos? No entanto, baixaram. Até com  certa facilidade.

Mas o café tem importância social e econômica infinitamente superior à indústria automobilística, pois é produzido em muitos municípios de diversos estados, emprega muitas pessoas e gera muita arrecadação fiscal.

Então, devemos articular com nossas lideranças locais, para que estas pressionem os que têm acesso às altas esferas governamentais (cmn, ministério da fazenda, agricultura, etc) e apresentar a idéia.  Não podemos nos manter passivos diante de tanta exploração de nosso suor. E explorados por empresas estrangeiras, que ficam com o lucro do café e nós ficamos com o trabalho.
WILLIAN JOSÉ GOULART

MUZAMBINHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 01/04/2013

sem duvida, estamos em um momento que qualquer coisa  que fizermos sera melhor que nada. mas na minha opinião o problema do café é um problema conjuntural, da economia inteira que quando não cresce gerando oportunidades em outros setores, canaliza o capital periodicamente para o café, (quando o preço sobe) e como o café é uma cultura perene que não se muda de atividade rapidamente (devido aos altos investimentos) sempre teremos esses problemas.
JOÃO CARLOS REMÉDIO

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 01/04/2013

Boas propostas, mas, ainda acho que a produção de café, principalmente a do arábica está em um crescimento muito além do consumo mundial. Se não controlarmos com racionalidade a produção, teremos café sobrando, aí, a sustentabilidade vai para água abaixo e  o mercado simplesmente derrete. Investir em cafés diferenciados ainda não mostrou ser vantajoso, pois, o Brasil e o Mundo não está sendo educado para tomar esse tipo de café. Sabendo disso, o mercado faz as misturas que quer e ninguém contesta por desconhecimento do que é bom.

Acredito que no curto prazo o mercado só reagirá se algo de muito sério ocorrer, tipo uma grande geada. O mercado está se fartando de cafés baratos e nosso governo é incompetente para evitar isso. A fase continua difícil para a cafeicultura de arábica. Medidas urgentes e inteligentes precisam ser tomadas, pois, já estamos iniciando uma nova colheita e o que está ruim ainda têm espaço para piorar.  
JOAO RUIZ LOURENÇO FILHO

BÁLSAMO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 01/04/2013

Ainda bem que resta alguém que possa ter idéias como esta para defender a cafeicultura vamos tentar difundi lá pois já passou da hora do governo criar um mecanismo como este para nos defender destes ataques especulativos
MARCO ANTONIO JACOB

ESPÍRITO SANTO DO PINHAL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 01/04/2013

Valter ,



cobrar de suas lideranças , de seu presidente de cooperativa etc.



é patético o que é feito com café , um produto que traz enormes benefícios a saúde , basta ver a ultima pesquisa sobre consumo de café e acidentes de transito.



medidas inteligentes existem , basta por em pratica.



Você que esta perto do novo Ministro da Agricultura , leve a ele a proposta



Outra coisa , nada fazem em prol do consumo , o café que produzimos é o café que o povo brasileiro consome?? escrevi uma matéria como resolver isto , procure aqui no cafépoint :  



https://www.cafepoint.com.br/cadeia-produtiva/espaco-aberto/uma-riqueza-renegada-os-consumidores-brasileiros-79076n.aspx
VALTER VALENTIM CAVIQUIOLLI ALVAREZ

ARAGUARI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 01/04/2013

Concordo com essa teoria, mas o difícil é colocar na prática quando não há o incentivo do governo como vimos na semana passada, sr Marco Antonio na sua opinião o que deve ser feito para realizar estas propostas , e qual o papel do produtor?

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