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Chico Bento e a imagem do campo

POR XICO GRAZIANO

ESPAÇO ABERTO

EM 20/08/2013

4 MIN DE LEITURA

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Terminou com farol baixo o Congresso Brasileiro do Agronegócio, realizado recentemente na capital paulista. Seus participantes ficaram com a impressão de estar discutindo os mesmos problemas há anos, sem avanço na agenda. Percebem o enfraquecimento do Ministério da Agricultura. Parece até que a agricultura não tem importância na vida nacional.

Essa frustração pega longe. Nas fronteiras do Centro-Oeste, onde mais brilha a produção agropecuária, os produtores rurais não conseguem entender por que razão as ferrovias, hidrovias e rodovias nunca saem do papel. Estatísticas são conhecidas e consequências, avalizadas: sem boa logística os ganhos de produtividade dentro da porteira se esvaem pelos tortuosos e esburacados caminhos pós-colheita. Fora os discursos, nada acontece.

Assim como não anda, ao contrário, regride, a agricultura energética. Avançam as energias renováveis em todo o mundo, com decidido apoio público; por aqui, no país campeão mundial da fotossíntese, se estimulam os combustíveis fósseis. Mata-se o etanol, nossa "galinha dos ovos de ouro". Nos grãos, anuncia-se com estardalhaço crédito farto para o plantio, mas o seguro rural continua fora do jogo. Resultado: mais endividamento, menos garantia na renda agrícola.

A pesquisa com biotecnologia, que deveria deslanchar, encontra-se freada no acesso aos recursos genéticos da biodiversidade. Problemas variados. Fiscais do trabalho enxergam escravos onde bem entendem. Indígenas aculturados, apoiados pelo governo, tornam-se invasores de terras lavoradas, enquanto verdadeiros índios, abandonados pelo mesmo governo, desfalecem nas aldeias. Aumenta a insegurança jurídica da propriedade rural.

Se não fosse a pujança do campo, a economia brasileira estaria bem pior. No primeiro trimestre de 2013 o setor rural cresceu 9,7%; os serviços, 0,5%; e a indústria mostrou queda de 0,3%. A balança comercial do agronegócio no ano passado apresentou um superávit de US$ 79,4 bilhões, no mesmo período a indústria registrou déficit de US$ 94,9 bilhões. Quer dizer, os agronegócios pagam as contas externas do País. Em retribuição, migalhas.

Na geração de empregos, cerca de 15 milhões de pessoas trabalham nas atividades agrícolas, quase 20% da população economicamente ativa (PEA). Para comparação, nos EUA apenas 2,7% da PEA milita no agro. Embora o avanço da tecnologia, principalmente a mecanização, poupe emprego, a demanda por gente qualificada segue firme, principalmente nas recentes zonas de expansão agropecuária, onde faltam tratoristas, mecânicos, serviçais variados. Existe um verdadeiro "apagão de mão de obra".

Por que a agricultura brasileira, sendo tão importante, recebe pouca atenção da sociedade? Por que a política pública desmerece o campo? As respostas devem ser buscadas em sua representação simbólica: a imagem. Aqui reside o xis da questão. Na Europa e nos EUA a sociedade olha o campo de forma positiva, sabendo que sua permanência na terra propicia a segurança alimentar. Ademais, manter a população no campo significa menos disputa pelo emprego na cidade.

No Brasil, infelizmente, ao invés de valorizar, a urbe desdenha o campo. Em que pese a modernidade ter avançado, a opinião pública nacional ainda mantém uma imagem atrasada, quase sempre negativa, do mundo rural. Que razões levam a sociedade brasileira a menosprezar, a quase esquecer sua agricultura? Por que, ao contrário dos países desenvolvidos, nosso setor rural se encontra tão estigmatizado?

Difíceis são as respostas. Primeiro, a ocupação histórica. O Brasil iniciou sua agricultura com base no latifúndio e na escravidão. Os coronéis do sertão e, depois, a oligarquia agrária formaram um contraste marcante da opulência com a miséria rural. Mais tarde, já nos anos 1950, ao latifúndio, juntamente com o imperialismo, se imputou todo o mal que freava o progresso da Nação. Essa carga histórica, e ideológica, pejorativa permanece até hoje na consciência coletiva, sendo cultivada nos rançosos livros escolares. A imagem repudiada de outrora ofusca o brilho do presente.

Envolve, também, razões culturais. O Brasil rapidamente transitou de sociedade agrária para industrializada. O violento êxodo rural inchou as cidades. Novos valores, urbanos, passaram a predominar fortemente, sem tempo para acomodações. Resultado: a agricultura virou sinônimo de passado. Os famosos filmes de Mazzaropi, a começar do impiedoso Jeca Tatu (1959), ajudaram a substituir a imagem bucólica pelo preconceito.

No ambientalismo também se encontram justificativas. O Brasil ainda incorpora fronteiras agrícolas - e, portanto, derruba florestas e cerrados - numa época em que a consciência ecológica domina a elite da civilização pós-industrial. Antes, desmatar era sinônimo de progresso; agora, de destruição. Para não falar do uso descuidado de agrotóxicos, que macula a estampa da agricultura.

Como mudar essa situação? Como mostrar à sociedade que a agricultura não é problema, e sim solução para o Brasil?

O desafio passa pela melhoria da comunicação. Mas, com ela, deve-se implementar a lição de casa, e esta atende pelo nome de "agricultura sustentável". Mais, ainda: o ruralismo precisa renovar suas lideranças para se conectar com a juventude, trocar o discurso tradicional, chorão, pela atitude proativa. Investir no marketing para fortalecer sua posição na sociedade.

Maurício de Souza anunciou recentemente que Chico Bento vai estudar Agronomia. Que legal! Tomara que a inspiração dos quadrinhos traga uma mensagem positiva sobre nossa agricultura. Pode manter o sotaque puxado. Não pode discriminar. 

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ROSÂNGELA SOARES WILLRICH

BAGÉ - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/08/2013

Muito bom o texto..... Não consigo entender porque os "urbanos" desvalorizam tanto a nossa classe, afinal se nós pararmos eles vão comer o quê?????  Desconfio que os ignorantes não são as pessoas do campo....
JOSÉ CARLOS RODRIGUES DA LUZ

SÃO JOSÉ DO BELMONTE - PERNAMBUCO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 24/08/2013

Olá prezados senhores!  Juntamente aos senhores declaro o meu profundo e triste pesar pelo modo em que estamos sendo considerados pelos  nossos ilustres defensores dos nossos tão sagrados direitos de cuja ordenança  foi dada, gratuitamente,  por DEUS no capítulo 1 do livro de Gênesis -"O PRINCÍPIO DA CRIAÇÃO'- especialmente 1:26- Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem , conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastam sobre a terra.; 1:28-Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra,  sujeitai-a.Dominai sobre os peixes do mar, sobre todas as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra. ...no 1:31 -Viu Deus tudo o que tinha feito, e que era muito bom. E houve tarde e manhã do sexto dia.

Embora os homens nos entristeçam, devemos sempre nos alegrar em Deus,  e crer  que sempre há grandes possibilidades de  mudanças , principalmente  em nós primeiramente para depois, através de votos oportunos,  melhorarmos os nossos governantes. Muito mais do que vocês ai no sul e sudeste, sofremos nós aqui no nordeste (semi-árido) com  a indústria da seca onde muito dinheiro já foi  direcionado ,porém muito mal aplicado . Desde a época do Império temos sido tratados como um povo inferior e uma região improdutiva , pobre e obrigada  a consumir os industrializados  do sul e do sudeste . Exemplo disto é o bilionário/trilionário investimento em obras como a Transnordestina e a Transposição do Rio São Francisco que  ao  meu ver , até agora só têm transportado dinheiro para a conta de grandes empresários  do ramo  da construção civil  (financiadores de campanhas políticas em prol de seus interesses) Quanto a isto muito pouco ou quase nada podemos fazer ,Porém com relação ao agronegócio aí e a agricultura familiar aqui no Nordeste nós podemos melhorar através do associativismo e empenho pessoal pelo social. Tivemos  recentemente ,nos dias 21 a 23 de agosto de 20013, no Centro de Convenções de Pernambuco , em Olinda(Recife) a  21a. AGRINORDESTE,onde as palestras ministradas,  maioria dos temas  expostos, não  retrataram as nossas  realidades e nem as expectativas das nossas regiões. Alguns palestrantes vindos do sul retrataram  situações de suas regiões  e trouxeram até mesmo resultados de ouros países.  Pessoalmente ,como técnico em zootecnia, o meu desejo de conhecer  novas idéias e práticas aplicáveis à nossa realidade foi frustrado,porém não anulado. Os resultados poderiam ter sido melhores  se os técnicos da Embrapa Caprinos e Ovinos do Semiárido Nordeste  e os da Codevasf  tivessem divulgado os seus esforços e  apresentado melhor suas práticas  que vêem transformando  a CAPRINOIVINOCULTURA DO NORDESTE BRASILEIRO ,isto é o que precisamos ver , aprender e fazer acontecer  para poder crescer.  Abraços  do coléga  José Carlos  ,24.agosto de 2013
OSMAR REDIN

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/08/2013

Xico,

Parabéns pelo texto, deixando muito claro a realidade em que a agricultura é tratada pelos governantes e por boa parte das lideranças.

Temos que escolher melhor nossos representantes no congresso e em todas as assembleias legislativas para que verdadeiros lideres trabalhem em prol da locomotiva do Brasil.

Sem o agronegócio o País já estaria numa escala inflacionária assustadora.
HERNANDES MEDRADO FILHO

MARCIONÍLIO SOUZA - BAHIA

EM 23/08/2013

Precisamos ter o mesmo discurso de norte a sul e com um Agromarketing,linkando violencia urbana,Transporte,saneamento,saude ao desenvolvimento da Zona Rural tendo a população urbana como parceira.

Quando estive na Europa em 1993, a convite da AJAP,Associação de Jovens Agricultores Portugueses,havia uma Politica Agricola especifica para o Jovem Agricultor,fomentando sua permanencia na Zona Rural,inclusive pagando para que ele fizesse cursos profissionalizantes Rurais.
FAYE WADDINGTON-AYRES

LONDRES - LONDRES

EM 22/08/2013

Marcelo, de origem bem semelhante `a sua e mesmos parentes, crescendo em Sao Paulo tive a mesma visao de que o interior era distante e quase exotico, onde eu gostava de estar quando visitava alguns primos durante as ferias em suas cidades e fazendas. Eu me sentia feliz pela acolhida sempre generosa de parentes e qualquer pessoa que eu encontrasse, e a cada gentileza recebida eu me sentia tambem constrangida por nao ter pensado em um modo de vida mais desprendido. Minha sorte foi o fato de meu pai ter nascido na fronteira do Parana e Sao Paulo, em familia aristocratica italiana que produziu politicos atuantes e influentes, que levavam os luxos e tecidos da Capital para o interior. Mas meu pai tinha o amor pela terra, transmitiu muito para mim e acho que passou a vida com saudade do que voce descreveu tao bem. Ele era um homem que vivia na cidade com o corac,ao no campo. Hoje eu vivo cada vez mais proxima do campo e nao tenho muita paciencia para o movimento e barulho das grandes cidades e suas pessoas. Encontro pessoas boas, outras nem tanto, em todo lugar, mas quanto mais longe dos grandes centros urbanos que eu nem aproveito como acho que gostaria, quanto mais distante deles, mais feliz e livre eu me sinto, e produtiva tambem. O prazer que as pessoas tem ao compartilhar sua colheita com amigos, e ate' com estranhos, e' uma delicia de ver e de acompanhar. O trabalho e' sempre muito duro, disciplinado, constante e aqui as estac,oes nao perdoam. Logo comec,arao os festivais de celebrac,ao da colheita em todo lugar, na correria do Outono de estocar, vender, guardar, proteger e preparar as conservas antes que chegue a primeira neve de um longo inverno.
DÉLVIO LUIZ RODRIGUES BERRIEL

ALEGRETE - RIO GRANDE DO SUL

EM 22/08/2013

Excelente matéria. É preciso mudar a imagem do campo perante a sociedade urbana.

  O Campo na verdade é a grande força motriz desse pais. Pois sem o alimento produzido no campo de nada adianta indústrias, comercio e serviços.  Essa mudança precisa acontecer a partir dos municípios, pois a maioria esmagadora está atrelada diretamente a produção rural. Nós os produtores também precisamos não termos vergonha de dizer que somos do campo e que dele tiramos nosso sustento e o da população urbana. O Produtor  Rural deve ter o mesmo orgulho em dizer o que faz,  assim como um médico, cientista ou qualquer outra profissão.

Parabéns Graziano, Grande abraço a todos os Produtores Rurais desse país.

MARCELO WADDINGTON

BELA VISTA DE GOIÁS - GOIÁS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 22/08/2013

O que o patrulhismo verde ainda não percebeu é que "fazendeiros" como o que matou o Chico Mendes interessam ainda menos a nós do que a eles. Somos tão brasileiros, tão patriotas e ainda mais eco conscientes do que quaisquer outros cidadãos, urbanos ou não, e talvez até mais bem informados, na medida em que a ameaça ecológica nos atinge mais de perto. Bandido e safado tem em qualquer lugar, e para isso existe polícia. Fiscal safado tem em todo lugar, político corrupto também. Mais lá, para dizer a verdade, do que cá. E todos nós temos filhos e netos para quem desejamos deixar um mundo melhor. Associar o madeireiro clandestino com quem  planta eucalipto é forçação de barra. Está na hora de nos organizarmos melhor nessa questão de RP de classe. Eu pingo na idéia.
ANDERSON DE S. ALMEIDA

VOLTA REDONDA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/08/2013

Meus parabéns. Muito claro e sucinto. Com a permissão do prezado Marcelo Pereira de Carvalho, sugiro aos nobres leitores deste artigo, que repliquem a todos os amigos e parceiros, inclusive aos ditos "VERDES", a "GRANDE MÍDIA" e aos "GREEN BLOCS".




CLEBER MEDEIROS BARRETO

UMIRIM - CEARÁ

EM 21/08/2013

Uma rota clara e concisa dos meandros de tamanho atraso sócio-cultural. Parabéns ao grande "agro articulista" Chico Graziano.
FAYE WADDINGTON-AYRES

LONDRES - LONDRES

EM 21/08/2013

Excelente, obrigada! Posso divulga-lo tambem?



Faye Waddington-Ayres
MARCELO WADDINGTON

BELA VISTA DE GOIÁS - GOIÁS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 21/08/2013

  Sou oriundo de família urbana, pai e tios Oficiais de Marinha, Embaixadores e Ministro, mãe intelectual, e cresci no Rio de Janeiro ouvindo Pink Floyd e Rolling Stones, surfando e fiz 2 faculdades. Já tive uma visão chauvinista e sectária, inclusive rindo dos esteriótipos dos habitantes do interior, quer os "Jecas Tatu", quer os "Coronéis Limoeiro". Hoje, mais maduro ( e casado com uma goiana ), conheci o pessoal do centrão do país e mudei inteiramente minha visão. Estou em processo de mudança para lá para trabalhar no agronegócio, não apenas por gostar, mas principalmente pela cultura maravilhosa e as pessoas ainda com pureza no coração que encontrei. Não sei se por não ter ficado tão exposta às influencias hegemonistas do estrangeiro quanto o litoral ou pelo isolamento tecnológico vigente até os idos dos '50, sei que, apesar de ter gente ruim por todo lado, no centro do Brasil (excluída Brasília) tem relativamente muito mais gente boa do que no resto do país. Gente que gosta de produzir, sente mais prazer em enriquecer produzindo do que os "amigos do rei" do Rio, S.Paulo e Brasília. É indescritível o brilho no olhar de um dono de animal ganhando um premio na Pecuária. E, além da pureza, tem muita gente sofisticada no Goiás, MS e MT. Conheço vários. Não troco mais a catira e o sertanejo por nada. Fui surfista, hoje evoluí: sou caboclo!
BENTO VENTURIM

SÃO GABRIEL DA PALHA - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 21/08/2013

Muito embora seu nome é assinado  com X, mas nao deixa deser "Xico", o meu é Bento. Então formamos a dupla que  combate, juntamente com outros, a discriminação e  falta de respeito com quem produz alimento que precisa ser encarnado pelo CIDADÃO como sagrado, visto que sem ele, perecemos.

Parabéns pela sua luta e destemor. Além de ser um ILUMINADO.  Estas questões ideológicas são repugnantes.

Queremos que o pessoal da Cidade entenda que se for cobrado dele, o que se cobra do homem do campo na implantação do novo Código Florestal, por ex. não sei o que será deles. Parabéns pela abordagem.
FRANCISCO EDUARDO BERNAL SIMÕES

TUPÃ - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 21/08/2013

Caro Xico, quem sabe com um Chico Papa ( com respeito), e com mais um Chico Agrônomo possamos mudar esta realidade. Parabéns pela forma tão brilhante e simples como vc coloca está realidade.

Abraços

Chico Simões
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 21/08/2013

Caro Marcelo, pode, claro.
ROSÂNGELA ALVES FONSECA

LAVRAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/08/2013

Boa tarde!

Excelente o texto, ele ilustra perfeitamente a nossa situação no momento atual.

Isso tem que ser mudado.

O marketing  valorizando as atividades rurais deve ser feito logo, a exemplo de outros países.

Devemos apelar para quem? Governo Federal? Governo Estadual? CNA?

E as outras medidas a serem tomadas?

Esperamos resultados , e para breve.

Parabéns!
GABRIEL SELE MANCILHA RANGEL

CAXAMBU - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/08/2013

È a mais pura realidade descrita de forma suscinta, mas não vejo a curto prazo nenhuma alternativa plausível a ser tomada por um governo que só tem olhos para o próprio umbigo.
PAULO LUÍS GONÇALVES CAMPELO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/08/2013

Eu ficaria menos surpreso se me deparasse, de repente, com um Dinossauro andando por aí, tamanha é o meu susto ao saber que ainda existem pessoas que ainda não concluíram que há anos o Governo não dá a menor importância para a atividade agropecuária. Esse Governo que está aí, mergulhado em um mar de lama, na podridão da corrupção, com objetivo único de enriquecimento ilícito, o que eles querem mesmo é meter as mãos no dinheiro sem saber de onde vem, isso para eles não tem a menor importância, e porque teria ? dinheiro é tudo igual. Por isso, meus amigos, esperar deles a habilidade de reconhecer a importãncia de um setor A ou B para a economia do País é querer exigir demais de quem não sabe raciocinar. O dia em que a casa cair, eles serão protegidos pelas leis criadas pelos seus pares, esses mesmos que recebiam o mensalão com recursos provenientes de empréstimos fraudulentos, e que agora continuam recebendo com recursos provenientes da Petrobrás. A Política no Brasil fede e o futuro que nos espera também não me cheira bem. Mudanças ? acho impossível, em um País em que a Educação também encontra-se abandonada há muitos anos, o triste é saber que os culpados somos nós.
ROBERTO ANTONIO THOMAZIELLO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/08/2013

Parabéns Chico mais uma vez pela sua análise precisa e realista do Agronegócio brasileiro.

Infelizmente a sociedade brasileira ainda não tem idéia da importância da nossa agricultura,o mesmo acontecendo com os nossos governantes.Vide a situação precaria que se encontra o

MAPA e em especial a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.
AMARILDO J SARTÓRI

VARGEM ALTA - ESPÍRITO SANTO

EM 21/08/2013

Parabéns pelo artigo. Poucas vezes encontramos de forma tão simplificada algo que nós, produtores rurais, gostaríamos de poder dizer para a sociedade, seja ela rural ou urbana. Um texto que retrata fielmente a importância da agricultura para a sobrevivência da nossa nação e ao mesmo tempo tão execrada por interesses difusos. Xico Graziano pela sua história e experiência profissional, é considerado um dos grandes ícones na defesa da agricultura sustentável. Foi muito bom começar o dia lendo este artigo.

Um grande Abraço.
MARCELO WADDINGTON

BELA VISTA DE GOIÁS - GOIÁS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 21/08/2013

Achei o artigo muito bom, muito bem articulado. Posso torna-lo viral nas redes sociais?

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