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A lógica do 'Estado bombeiro' e a cafeicultura |
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BRUNO VARELLA MIRANDA
Professor Assistente do Insper e Doutor em Economia Aplicada pela Universidade de Missouri
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EDUARDO CESAR SILVALAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 20/08/2013
Caro Bruno,
Obrigado pelas indicações. Vou ler assim que possível. Na verdade eu li apenas alguns artigos curtos sobre a Escola Austríaca, mas fiquei bastante interessado. O Instituto Ludwig von Mises Brasil publicou várias obras em português. Os livros estão disponíveis para download no site do próprio Instituto: https://www.mises.org.br/Ebooks.aspx?type=99 Vale a pena conferir. Abraços. |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 20/08/2013
Prezado Carlos,
Agradeço o comentário. Legal você ter falado sobre o pessoal que "sentou em cima da saca de café", já que este é justamente o tema do meu próximo texto, que deverá ser publicado aqui no CaféPoint na semana que vem. Concordo com o que diz sobre a preocupação em melhorar constantemente. O Espírito Santo, nesse sentido, oferece um bom exemplo para o setor; muitos produtores foram capazes de dar o salto necessário para competir em posição favorável no mercado. Finalmente, sobre o papel da Alemanha como reexportadora de café, trata-se de uma situação longe da ideal, mas que é explicada, entre outras coisas, pela existência de barreiras tarifárias a produtos industrializados exportados para a União Europeia. O que ocorre, na prática, é o que a literatura chama de "escalada tarifária": o café verde entra sem tarifa, mas outros produtos não. Com isso, fica mais difícil competir. Impossível, porém, não é. Podemos discutir aqui na coluna, com a ajuda de vocês, possíveis estratégias para dinamizar o setor. Atenciosamente Bruno Miranda |
CARLOS RENATO ALVARENGA THEODOROMUQUI - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 19/08/2013
Bruno! Muito pertinente este seu artigo e o artigo complementar do Celso Vegro que você indicou para ser lido. Sou Presidente de uma pequena Cooperativa do Sul do ES e vejo constantemente reclamação de produtores de que o governo tem que estabelecer um preço para o café, intervir na baixa dos preços, etc. Mas, não faz muito tempo que os preços estavam excelentes e muita gente "sentou em cima da saca de café" e não quis vender. Boa parte dos estoques remanescentes vem destes que fizeram isto. Quando o preço está bom não há uma preocupação em investir em lavouras mais produtivas, em reduzir desperdícios e em se certificar e produzir com mais qualidade.
Recentemente li um artigo no Cafépoint que falava que a Alemanha era maior reexportadora de café industrializado e em grão do mundo.E nós como maior produtor de café não podemos disputar uma fatia maior deste mercado, industrializando e exportando mais os nossos produtos seja nas Cooperativas, seja na iniciativa privada?. È com tristeza que vejo no artigo ele falar que foi desarticulado um grupo especializado em mercado, pois no nosso país quando se fala em pesquisa e tecnologia, só se pensa nos custos e não nos resultados e ganhos que a pesquisa nos traz, vejam o caso do conilon no Espírito Santo, com seus constantes ganhos de produtividade e qualidade, resultado de anos de pesquisa do Incaper. Resumindo, todas aquelas propostas estruturantes do artigo do Celso são necessárias e urgentes, mas precisam sair do papel, o governo tem seu papel neste processo, mas nós como participantes da cadeia do café precisamos fazer a nossa parte com criatividade e proatividade. |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 13/08/2013
Prezado Eduardo,
Obrigado pelo comentário. Como orientando da professora Sylvia Saes durante o mestrado e parceiro na redação de textos aqui para o CaféPoint durante um longo período, tenho certeza que as minhas opiniões foram influenciadas por sua visão de mundo. De fato, o argumento não chega a ser totalmente novo; há cerca de 4 anos, publicamos dois textos aqui mesmo em que debatíamos, ainda que sob um ângulo distinto, as demandas de parte do setor por um plano de auxílio. Aproveito para convidá-lo a sempre deixar a sua opinião no CaféPoint. Como disse Nelson Rodrigues, "toda unanimidade é burra". Em outras palavras, é do confronto de ideias que tiraremos possíveis soluções para os dilemas da atualidade. Se você foi execrado, provavelmente é porque fez um bocado de leitores pensar naquilo que havia dito. Atenciosamente Bruno Miranda |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 10/08/2013
Prezado Renato,
Acho que, nessa história toda, há um enredo dos mais interessantes. Mais especificamente, entender as consequências que a exclusão de tantos produtores dessas ferramentas provoca na relação entre o governo e o setor. Compreender plenamente os efeitos dessa realidade sobre a governança do setor talvez nos ajude a evitar erros de política no futuro. Atenciosamente Bruno Miranda |
EDUARDO LANA DA CRUZSERRA DO SALITRE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 09/08/2013
Parabéns Bruno pela matéria. Fiz alguns comentários sobre um texto da Sylvia Saes, publicado neste mesmo Cafepoint a cerca de uns quatro anos, comentários estes que tinham um caminhos muito parecidos com o que você trilhou neste artigo, fui execrado arduamente. Mais uma vez, parabéns pela coragem.
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RENATO H. FERNANDESTEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA - COMÉRCIO DE CAFÉ (B2B) EM 09/08/2013
Caro Bruno,
Concordo plenamente que há vícios de relacionamento, principalmente entre as "lideranças cafeeiras" e o governo bombeiro. Por outro lado, são inegáveis, nos últimos 5 - 10 anos, os avanços no sentido da estruturação dos relacionamentos na cadeia produtiva do café do Brasil, principalmente e paradoxalmente de arábica. Contratos a termo, baseados em padrões pré-estabelecidos de qualidade e participação de fornecedores de insumos na comercialização são ferramentas que cresceram e crescem a olhos vistos. No entanto, volto a frisar que há um número grande de produtores que não acessam tais ferramentas. São estes que acabam, involuntariamente, dando munição para o relacionamento viciado com o governo. Abraços, Renato |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 08/08/2013
Prezado Renato,
Eu é que tenho que agradecer pelo importante aporte de fatos e opiniões para o debate. Eu dei o pontapé inicial, mas daí para frente é bom saber que tem predominado a troca de ideias . Soluções não são fáceis; se fosse simples, não estaríamos aqui... Eu acredito que a chave para a implementação de políticas mais adequadas para o setor está na redefinição do relacionamento entre as iniciativas pública e privada. O governo é necessário sim, como você enfatiza, fazendo o que precisa ser feito. Estejamos atentos, porém: os rumos tomados pela gestão pública são consequência, entre outras formas, da forma como este se relaciona com os grupos que compõem a sociedade. Se faltam respostas em questões básicas, é também porque parte da iniciativa privada se "viciou" em demandar outro tipo de solução nos momentos de aperto, e se dá por satisfeita com isso. Atenciosamente Bruno Miranda |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 08/08/2013
Prezado Cesar,
Obrigado pelo comentário. De fato, o desafio é criar uma interação mais saudável com o governo, sem que este seja apenas um bombeiro. Definido melhor qual é o papel de cada parte nesse relacionamento, acredito que todos ganham. Para tanto, porém, é preciso uma visão ambiciosa e uma agenda propositiva por parte da iniciativa privada. Atenciosamente Bruno Miranda |
RENATO H. FERNANDESTEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA - COMÉRCIO DE CAFÉ (B2B) EM 08/08/2013
Caro Bruno,
Em primeiro lugar, deixe eu te dar os mais que merecidos parabéns pelo artigo que suscitou uma discussão realmente interessante. Pois é, o Estado bombeiro entrou em ação, ontem. Conseguirá estancar o incêndio? As chances de êxito são grandes, pelo simples fato das opções serem lançadas em plena safra com exercício previsto para o pico da entressafra. O próprio comportamento normal do mercado já indica que, em condições normais de temperatura e pressão, esperar que a cotação suba até os R$ 346,00 prometidos por D. Dilma não requer muito otimismo. Além disso, as outras medidas "enxugadoras' de oferta tendem a ajudar a consecução do objetivo do governo, que é elevar os preços a ponto dos produtores conseguirem vender no mercado a mais que os R$ 346,00, sem que o MAPA tenha que adquirir o café e ainda ganhando os prêmios dos contratos. Mas será mesmo que vai dar certo? A resposta virá do relação entre o tamanho da ação do governo e o tamanho do problema. Qual foi a calibragem para se determinar se deveriam ser 3 milhões de sacas, ou 4 ou 5? A fria reação da bolsa de NY hoje pode ser um mau presságio? Tomara que não (paradoxalmente, Londres sobe mais que NY hoje). Voltando a seu artigo, uma gestão mais profissional e de longo prazo da política cafeeira certamente faria com que ferramentas muito úteis, como os contratos de opções de compra governamental, tivessem seu potencial melhor exprimido. Será que realmente dá pra esperar isso de nossos governos ou de qualquer governo? Li, há pouco, uma notícia aqui no Cafepoint na qual se "comemora" o resgate da produção colombiana. Em 2008, quando fiz o relatório sobre nosso concorrente para o CIC, aquele país produzia 12 milhões de sacas anuais. Governo e Federación lançaram o "milagroso" plano de renovação que prometia levar a produção a 17 milhões de sacas (!!) em 2015. Projetando para doze meses a produção de julho, eles devem passar por pouco as 12 milhões que tinham em 2008. Felizmente, erraram feio, senão haveria mais 2 milhões de sacas de suaves para pressionar o mercado. Será mesmo que vale esperar pelos governos? Se eles se limitarem a prover uma mínima governança... Forte abraço, Renato . |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 08/08/2013
Prezado Willian,
Agradeço o comentário. É preciso que o governo tome cuidado para que uma distorção não se transforme em desculpa para a próxima distorção que levará à necessidade de uma nova distorção... Interessante que você cita medidas necessárias que as classificaria como "estruturantes" em meu artigo. De fato, o governo poderia estar fazendo um papel melhor nessa área. Fica o convite a você - e a todos os outros leitores - para continuar deixando as suas impressões no espaço para comentários do CaféPoint. Atenciosamente Bruno Miranda<object id="9a89d8bb-d98a-b48d-097a-a9a5788db499" width="0" height="0" type="application/gas-events-abn"></object> |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 08/08/2013
Prezado Eduardo,
Obrigado pelo comentário. Indico abaixo alguns textos / livros em inglês que me fizeram pensar muito sobre o papel do Estado no cotidiano econômico: Em relação à Economia Austríaca, não sou um especialista, mas li alguns autores / textos ao longo da minha trajetória acadêmica que me inspiraram. Indico algum paper do Israel Kirzner sobre empreendedorismo; a sua visão sobre o processo me impressionou muito. Ademais, um clássico dessa Escola é um texto escrito pelo F. Hayek, intitulado "The use of knowledge in society". É um texto relativamente curto, mas poderoso. Finalmente, indico três livros que me agradaram bastante. Estes estariam mais próximos do chamado "neoinstitucionalismo econômico": D. North. Understanding the process of economic change T. Eggertsson. Economic behavior and institutions T. Eggertsson. Imperfect institutions: possibilities and limits of reform Espero que as sugestões sejam úteis. Claro, estou aberto a "trocar mais figurinhas" sobre literatura relevante na área. Atenciosamente Bruno Miranda |
WILLIAN JOSÉ GOULARTMUZAMBINHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 07/08/2013
na minha opinião o governo não devia ter financiado novos plantios emprestando dinheiro barato. se ele mexeu no mercado desequilibrando a oferta desde lá no passado, ele deve agir agora para amenizar o reflexo que ele mesmo provocou! custeando um preço minimo de referencia.( mas quem é louco o suficiente para afirmar uma coisa dessas, dentro de um governo que se move apenas para captar votos)
todo mundo sabe é que precisamos para toda a produção do país. ferrovias para levar o café soja milho etc, e trazer os fertilizantes a um custo mais baixo. desoneração de impostos nos fertilizantes e defensivos agricolas. construção de portos com a gestão e eficiencia dos chineses. usar a diplomacia para defender os interesses comerciais do país. entre outros o problema é que a politica econômica brasileira não é feita para o crescimento e desenvolvimento do país mas sim para conseguir a perpetuação do partido no poder. |
CESAR DE CASTRO ALVESSÃO PAULO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 07/08/2013
Bruno,
Parabéns pela análise. Sempre que o governo põe a mão a coisa vai piorar, pode esperar, ainda que não no curto prazo. Setores que são sempre ajudados, por exemplo automobilístico, não são exemplo de que deu certo, pelo contrário. O histórico de pacotismo para o setor cafeeiro lançados no meio das vacas magras só teve medidas nocivas no longo prazo. Por isso passam séculos e os distúrbios são os mesmos. O vencedores serão os que aprenderem a trabalhar sem depender do governo. É acordar e dormir pensando no que você pode fazer, e não o que o governo poderia fazer pra vc. abs |
EDUARDO CESAR SILVALAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 07/08/2013
Prezado Bruno,
Parabéns pela ótima análise. Você abordou uma questão fundamental não só para a cafeicultura, mas para a economia brasileira. O Estado é importantíssimo para garantir um ambiente de negócios saudável, mas interferências mais diretas geram problemas. Só para constar, três exemplos: Petrobrás, Eike Batista e CEITEC. No caso da cafeicultura observamos uma transferência de responsabilidades para o governo que prejudica o espírito empreendedor. Aliás empreendedorismo é algo que o governo poderia estimular na agricultura brasileira. Eu e o prof. Luiz Gonzaga ainda vamos abordar esse assunto. * Aproveitando o espaço, você sugere alguma leitura sobre a relação entre o Estado e o mercado? Eu comecei a ler alguns textos dos economistas da Escola Austríaca, mas ainda não me aprofundei. Abraços. |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 07/08/2013
Prezado José,
Concordo contigo: viva a democracia de ideias! Sobre o seu depoimento, acredito que o exemplo que apresenta se enquadra naquilo que considero ser "uma medida estruturante". Se há problemas na coordenação entre as diversas instâncias do governo federal, estamos diante de uma questão básica e que, de fato, deveria compor a agenda de medidas urgentes em Brasília. Faz total sentido lutar por maior transparência na determinação de parâmetros e por uma comunicação mais fluída entre os órgãos do governo ligados à cafeicultura. É importante, porém, que tais demandas sejam amparadas em um projeto de longo prazo. Em resumo, em um exercício de imaginação, sabemos o que queremos para a cafeicultura em 10 anos? Difícil pergunta, mas é preciso correr atrás das respostas para elaborar tal plano. E, uma vez estabelecido tal plano, é preciso manter-se convicto mesmo quando o incêndio passar. Atenciosamente Bruno Miranda |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 07/08/2013
Prezado Arthur,
Obrigado pelo comentário. Creio que o nosso desafio é justamente acelerar as mudanças; trata-se de uma tarefa complexa, dado que envolve inúmeros níveis (governo, representação do setor, produção, etc); até por isso, quanto antes começarmos, melhor. Atenciosamente Bruno Miranda |
JOSÉ ARMANDO NOGUEIRABONITO - BAHIA - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 07/08/2013
A análise do Bruno Varella Miranda, como tantas outras, tem seu valor, e merece respeito, ainda que eu não concorde com algumas observações dele. Viva a democracia de ideias! Realmente, em 2010, Renato Hortélio Fernandes fez um trabalho profundo de análise e propostas. Vou tentar ir ao ponto. A citação do "governo" chama a atenção do articulista, como ele afirma, de forma repetitiva. Eu concordo. Mas proponho o seguinte: imaginemos que fôssemos só consumidores de café, e os EUA fossem os produtores. Alguém imagina que aquele país seria capaz de atuar contra seu próprio produto? Pois é justamente isso que o governo brasileiro faz. Seria possível um órgão semelhante à Conab, nos EUA, chegar a um determinado valor dos custos de produção, e o (USDA), o "ministério" da agricultura dos norte-americanos, e seu governo central não concordarem? Pior. Desprezar publicamente a sua própria estrutura governamental, como se a Conab fosse um "ET"? Pois bem, o governo brasileiro menospreza a Conab, não dá ouvidos às entidades do setor cafeicultor do país. e ainda estabelece um preço mínimo sabidamente inferior aos custos levantados por um órgão de sua própria administração. O que faz o mercado nessas circunstâncias? Tripudia, massacra, esfola, esnoba, arrasa, abate a autoestima do cafeicultor, praticando uma asfixia econômica que tem levado muitos ao desespero! Se o governo não colabora, não arbitra, pelo menos não devia atrapalhar. Por que além de tudo, um produto de exportação, não que seja mais ou menos importante do que a soja, o milho, a carne- e para por aí, porque produtos terciários até hoje só fazemos importar. Pois bem, o governo que age dessa forma está sendo burro. A burrice somada à ineficiência oficial mata a galinha dos ovos de ouro, e o país perde mercado, credibilidade, oportunidade. Definitivamente, é a lei de Tom Jobim ao contrário: " Temos é um governo de amadores" Ou seriam mamadores, o que é mais apropriado, pois os governantes enganam, atrapalham e não largam o osso.
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ARTHUR FIOROTTVITÓRIA - ESPÍRITO SANTO - PROVA/ESPECIALISTA EM QUALIDADE DE CAFÉ EM 07/08/2013
Prezado Bruno,
Parabéns pelo artigo.Ha luz no fim do túnel. É sempre bom ler artigos de pessoas que apoiam o livre mercado, a livre concorrência e a meritocracia. Não adianta ficar apagando o fogo com vento, só piora as coisas. Se o governo se preocupasse com medidas estruturantes, que possibilitasse o café brasileiro competir de maneira igual, teríamos uma cafeicultura mais sustentável. Bons exemplos têm por ai, tanto na cafeicultura de Arábica quanto na de Conilon. As vezes leva uma geração para mudarmos o que está sendo jogado, infelizmente ainda temos resquícios de uma dependência do estado para resolver todos os problemas da sociedade. |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 07/08/2013
Prezado Renato,
Obrigado pela participação. Assino embaixo. Falta pensamento de longo prazo, e o melhor uso do conhecimento disponível é a chave para conseguirmos planejar melhor ações coordenadas que sobrevivam aos inevitáveis ciclos do setor. Como você menciona, exemplos de sucesso existem, e isso mostra que a cafeicultura não está parada esperando pelo seu fim. Ocorre que a dispersão das boas práticas talvez esteja ocorrendo mais lentamente do que o necessário. Os motivos são vários, e tenho certeza que espaços como este podem ajudar a debatermos o que é preciso ser feito para que esse conhecimento seja mais bem utilizado. Atenciosamente Bruno Miranda |
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