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Spread alarga e comerciantes agradecem

RODRIGO CORREA DA COSTA

EM 08/08/2016

3 MIN DE LEITURA

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O mercado de trabalho americano criou mais posições em julho do que estimado e a revisão do mês de junho também foi positiva, motivos suficientes para levarem os índices acionários a novas altas.
Os dados, juntamente com a queda dos juros Britânicos e uma pausa momentânea de estímulos de outros bancos centrais, deram folego para a cesta de moedas que formam o índice do dólar (DXY), estancando a queda e revivendo a apreciação do indicador.

O Real brasileiro fechou no mais alto patamar desde 17 de julho de 2015, rumo, segundo alguns economistas, aos R$ 3.00 – provavelmente após a confirmação da saída de Dilma e com aprovações de medidas que mantenham o fluxo de investidores buscando o retorno dos juros altos no país.

Grande parte das commodities que compõe o CRB subiu, diferentemente do que se imaginaria com a recuperação da moeda dos Estados Unidos. O açúcar demerara foi o que melhor performou, subindo 8.19% em cinco dias, seguido pelos ganhos de 5.41% da gasolina, 4.98% do óleo de aquecimento e 4.82% do petróleo. A prata, o cobre, o suíno-magro e o ouro escorregaram, respectivamente perdendo 3.76%, 1.98%, 1.75% e 1.52%.

O café em Nova Iorque na quinta-feira rompeu os US$ 139.05 cts/lb, negociando até US$ 136.95 centavos mesmo quando a moeda brasileira firmava, mas em três minutos as cotações apagaram as perdas para fechar em alta no dia – causando correria nos vendidos e entre os que precisam não deixar cair suas coberturas.

Para um mercado que não vinha dando oportunidade de compra o dia não foi ruim, e os altistas mantém as apostas em uma continuação do movimento. Melhor seria se o spread não estivesse enfraquecendo tanto, o que por sinal quem aproveitou a oportunidade de vender quando mencionamos neste espaço devem ir colocando os juros no bolso.

Fundamentalmente, à parte da moeda, a movimentação no físico não mudou muito. Diferenciais oferecidos pelos brasileiros no FOB ainda não refletem, em grande maioria, o custo alto de reposição, e para quem não tem que honrar ACCs e sabe preparar café para entregar na BM&F a bolsa local é o comprador mais caro do momento.

Na semana que se inicia o Cecafé deve divulgar os embarques de julho, provavelmente um pouco abaixo do mês passado – o que não deve ser surpresa para os seguidores da emissão de certificados de origens atualizados diariamente.

O basis das origens produtoras de cafés lavados pouco mudou, mantendo-se atrativos, principalmente os cafés peruanos e até mesmo os colombianos, cuja colheita do último deve começar em menos de dois meses.

A manutenção dos atuais preços do terminal e uma eventual subida é tudo o que os produtores da América Central pedem para acontecer, dando chances de venderem seu produto em níveis melhores do que esperavam ter em função da grande safra brasileira de arábica.

O terminal em Londres também atrai vendedores em potencial ainda mais com uma proximidade da chegada da safra Vietnamita.

Os baixistas parecem estar cansados de brigar com a tendência de alta, ou a mudança de patamar do terminal. Na dúvida é melhor esperar uma quebra dos 135.00 centavos para testar o quanto os fundos liquidarão de suas posições, e até lá diminuir suas exposições e curtir o final do verão no hemisfério norte.

Tecnicamente há uma formação de ombro-cabeça-ombro em Nova Iorque, que precisa de um fechamento abaixo de US$ 136.00 para pressionar mais os preços. Uma subida e consolidação acima de US$ 148.00 centavos por libra invalida a figura e deve atrair novos compradores.

Nas próximas duas semanas os participantes cuidarão de rolar suas posições, haja vista que o período de entrega do contrato de Setembro de 2016 começa no dia 23 de agosto.

Estarei de férias mandatórias até o dia 19 de agosto voltando a escrever no fim de semana do dia 27 de agosto.

Bons negócios e ótimas semanas a todos,

*Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting

RODRIGO CORREA DA COSTA

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